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Sete santos fundadores dos Servitas

Religiosos e fundadores (†XIIIo século)

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Puttipong Klinklai | Shutterstock

A história desses sete santos fundadores da Ordem dos Servos de Maria, começa na cidade italiana de Florença, por volta do ano 1230. Era uma época de grande avivamento espiritual; nesse mesmo século, homens como são Francisco e são Domingos haviam deixado uma marca profunda na Igreja por meio de suas vidas e de seus discípulos. Também outras famílias religiosas iam se expandindo e inspirando homens e mulheres, também naquela região: Monges camaldulenses, cluniacenses, olivetanos, dentre tantos outros. Também muitos leigos começaram a se organizar em pequenas confrarias, procurando viver uma vida mais dedicada a Deus e ao próximo. É assim que sete amigos florentinos – Bonfilho, Bonajunta, Maneto, Amadeu, Hugo, Sóstenes e Aleixo -, ricos mercadores, decidiram formar inicialmente um grupo de leigos penitentes: a “Companhia dos Servos de santa Maria”. Confiavam-se assim, à Nossa Senhora por meio de um particular ato de obséquio, abraçando uma vida de penitências e oração, buscando a solidão e o serviço aos pobres e aos marginalizados. Ao formarem esse pequeno grupo, logo começou a crescer neles o desejo de procurar um espaço fora da cidade que pudesse servir como local para a fixação da pequena comunidade. Antes, porém, procuraram assegurar o sustento de suas famílias e separaram o resto de seus bens para distribuí-los aos pobres. Assim, em 1233, os sete começaram a viver em comum, na periferia da cidade, junto aos pobres; a casa onde começaram a viver, mais tarde seria chamada de “Santa Maria de Cafaggio”. Um sacerdote – Tiago de Poggibonsi – servia-os como Diretor espiritual, e cada um deles recebeu o hábito dos “Irmãos da penitência”. A vida na pequena comunidade transcorria na oração, no trabalho e na mendicância: procuravam realizar o ideal da comunidade cristã primitiva de viver “numa só alma e num só coração”. Além do hábito recebido, um ato de consagração à Nossa Senhora os caracterizava particularmente; por esse motivo, quiseram ser chamados de “Servos de santa Maria”. Após várias adversidades, fundaram outra casa sobre um dos montes da região – o monte Senário – e aí começaram a acolher aqueles que desejavam seguir seu exemplo. Desse modo, aos poucos, a congregação foi se ampliando e ganhando discípulos. Com o passar dos séculos a Ordem foi se ampliando e sua presença na Igreja hoje é muito significativa. No Brasil, os Servitas têm presença muito ativa: continuam, a partir do núcleo dos sete fundadores, mantendo a tarefa particular de divulgar a devoção à Nossa Senhora das dores.

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