Cromácio foi bispo de Aquileia entre 388 e 408. É autor de um Comentário ao Evangelho de Mateus, e de numerosos sermões que se configuram como um importante testemunho da fé e da vitalidade da Igreja antiga. O martirológio romano o recorda como “verdadeiro artífice da paz”. Sabe-se que nasceu numa família rica. Em sua casa, vários cristãos a visitam e sustentam animadas discussões; a história guardou o nome de um desses cristãos: Jerônimo, o futuro santo tradutor da bíblia. Sabe-se também, que o bispo Valeriano de Aquileia ordenou presbítero a Cromácio e se utilizará dele para a defesa da doutrina católica contra a heresia do arianismo. Após a morte da Valeriano, Cromácio o sucederá na cátedra episcopal. No ano 404, uma ocorrência mostra o prestígio da sede de Aquileia: o patriarca de Constantinopla, João Crisóstomo, é condenado mais uma vez ao exílio, e pede ajuda a três pessoas: papa Inocêncio I, Ambrósio de Milão e Cromácio de Aquileia. Os problemas não param as atividades de Cromácio: continua como promotor da cultura cristã, mesmo em meio às invasões bárbaras, apoiando a escritores cristãos como Rufino, o continuador da história eclesiástica iniciada por Eusébio de Cesareia. Cromácio morreu com fama de santidade por volta do ano 407.
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Bispo (†408)
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