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Oração do dia
Meditação do diaQuinta-feira 25 Fevereiro

“Pedi,... buscai,... batei,...”

Quando o pedido é dirigido a um homem, deve primeiro ser expresso o desejo e a necessidade implorada. Tem por objetivo também de amolecer o coração de quem se pede até que este ceda. No entanto, estas duas coisas não têm razão de ser quando a oração é dirigida a Deus. Quando oramos, não precisamos nos inquietar para expressar a Deus nossos desejos ou nossas necessidades, já que Deus tudo sabe... Contudo, a oração é necessária para obter a graça de Deus. No caso exerce uma influência sobre quem ora, com a finalidade de que considere suas próprias fraquezas e incline a alma a desejar com fervor e espírito filial o que espera obter pela oração. Torna-se, assim, capaz de recebê-lo...
A oração nos aproxima de Deus já que nossas almas elevam-se a Ele, conversam afetuosamente com Ele e O adoram em espírito e em verdade. Esta intimidade adquirida na oração incita no homem à oração confiante. Por isto está escrito nos Salmos: “Eu te invoco, ó Deus, porque tu me respondes.” (Sl 16,6) O salmista é acolhido por Deus no início da oração, logo reza com maior confiança. Portanto, em nossa oração a Deus, a frequência ou insistência não são desarrazoadas, pelo contrário, são agradáveis a Deus; porque há “necessidade de orar sempre, sem desanimar”. Em Lc 18,1 e em Lc 11,9 o Senhor nos convida: “pedi e vos será dado; buscai e achareis, batei e vos será aberto”.

Santo Tomás de Aquino
Compêndio Teológico, 2.1
Dominicano, teólogo, doutor da Igreja (†1274)

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