Magnerico nasceu no início do século VI, cresceu na escola de São Nicécio, bispo de Tréveris, Alemanha, de cujas mãos recebeu a sagrada ordenação.
Nicécio excomungou o rei Clotário I, devido à sua devassidão. Em contrapartida, o rei o expulsou de sua sede e o mandou para o exílio, em 560. Magnerico optou por seguir o mestre. Retornou a Tréveris, com ele, no ano seguinte, quando Nicécio foi chamado de volta por Sigebert, filho de Clotário I, para governar a Igreja da região, a cuja cátedra ele ascendeu em 566.
Muito devoto de São Martinho de Tours (falecido em 397), Magnerico dedicou várias igrejas em sua honra, e também fundou um mosteiro com seu nome. São Martinho fora apóstolo dos gauleses e Magnerico frequentemente fazia peregrinações a seu santuário
Durante suas piedosas idas a Tours ele conheceu o bispo São Gregório, que se lembrava dele com sincera admiração por ser ele autor da Historia Francorum. Magnerico também foi grande amigo de Venâncio Fortunato, a quem dedicou uma ode, elogiando suas virtudes, seu zelo no governo da diocese, sua santidade e seu ardente espírito de caridade .
Magnerico também mantinha excelentes relações com o rei Hildeberto II, que o tinha em grande estima, e de quem foi confiante defender a causa de Teodoro, bispo de Marselha, refugiado em 585, em Tréveris.
Teve muitos discípulos, entre os quais São Gaudério, que ele ordenou diácono e que mais tarde se tornou bispo, em Cambraia.
Depois de mais de trinta anos de episcopado e em idade muito avançada, Magnerico morreu na Alemanha, em Tréveris, no dia 25 de julho, mais provavelmente em 596, e foi sepultado na igreja de São Martinho que ele próprio havia erigido.
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Bispo († 596)
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