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São Máximo de Turim

Mártir e bispo (†c. 423)

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Máximo nasceu em local não conhecido, no norte da Itália, na segunda metade do século IV.
Foi aluno de Santo Eusébio de Vercelli e quando este ergueu a nova cadeira episcopal de Julia Augusta Taurinorum chamou Máximo para ocupar o cargo.
Segundo o livro “De viris illustribus”, do sacerdote e historiador cristão Genaio de Marselha, Máximo era profundo conhecedor das Sagradas Escrituras, excelente pregador e autor de várias obras preciosas que o levaram a ser considerado um dos Padres menores da Igreja universal. Segundo Genaio, Máximo viveu durante o reinado de Honório e Teodósio, o Jovem. No entanto, ele sobreviveu a ambos e participou do Sínodo de Milão, em 451, aparecendo entre os signatários de uma carta enviada naquela ocasião ao papa São Leão Magno. Em 465, participou também do Concílio de Roma. No documento deste Sínodo a assinatura de Máximo consta imediatamente após assinatura do Papa Santo Hilário (46° Papa da Igreja Católica) e, como à época a precedência era determinada pela idade, pode-se supor que ele já estava em idade avançada e faleceu pouco tempo depois. Muitos historiadores, no entanto, colocam sua morte muito antes, por volta de 423. Segundo antiga tradição local, suas relíquias ficaram escondidas por muitos séculos. Depois, perderam-se durante as várias invasões dos bárbaros e pela ação dos hereges iconoclastas no início do século IX. Finalmente, alguns poucos fragmentos dessas relíquias foram encontrados no século XVII e são conservados na catedral de Turim.
O legado de escritos de São Máximo é, sem dúvida, de inestimável valor. Em edição de sua obra, datada de 1784, constam 116 sermões, 118 homilias e 6 tratados. Suas obras nos permitem obter dados históricos e espirituais dos cristãos de sua época. Presenciou o martírio dos santos Alexandre, Sisínio e Mártiro, missionários em Sanzeno.
Seus textos nos dão a oportunidade de descobrir os costumes e condições de vida da população lombarda na época das invasões góticas: uma homilia contém a descrição da destruição de Milão por Átila. Assim, ele transmitiu a memória dos primeiros mártires de Turim: “Todos os mártires devem ser honrados com grande devoção, mas devem ser honrados por nós de uma maneira especial: aqueles de quem temos as relíquias […] moram conosco, nos mantêm enquanto vivemos no corpo.”
São Máximo tinha particular veneração por São João Batista, cuja devoção incutiu aos fiéis que elegeram esse santo como padroeiro de Turim. Por esse motivo, a Igreja marcou a festa litúrgica de São Máximo de Turim para 25 de junho, um dia após a celebração da Natividade de São João Batista.

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