Luigi Orione, seu nome de batismo, nasceu no norte da Itália em 1872.
Entrou no Oratório salesiano, em Turim, quando ainda estava vivo o santo fundador, São João Bosco, que lhe dedicou grande estima.
Concluído o ginásio, deixou o Oratório salesiano e voltou para sua terra a fim de entrar, pouco depois, no seminário e cursar filosofia e teologia. Foi ordenado em 1895, dedicando-se com ardor à ação pastoral e desenvolvendo a incipiente obra em favor dos necessitados.
Luís foi um desses homensportadores de uma sensibilidade extrema em relação aos sofrimentos da humanidade e que se tornaram instrumentos dóceis nas mãos da Divina Providência. Com a finalidade de uma dedicação total aos pobres, aos trabalhadores humildes, aos doentes, aos necessitados e marginalizados pela sociedade, ele fundou uma congregação religiosa, a “Pequena Obra da Divina Providência”.
A semente, bem plantada por Luís Orione, logo floresceu e tornou-se uma grande árvore, espalhando raízes em diversos países. E para ampliar ainda mais a possibilidade de responder aos apelos dos necessitados, em 1915 deu início à família religiosa das Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade, confiando-lhes o serviço dos órfãos, enfermos, pobres e crianças abandonadas.
Em 1908, Luís Orione ajudou a socorrer as numerosas vítimas do terrível terremoto que sacudiu a região da Sicília e Calábria, na Itália. O grande escritor italiano Inácio Silone conta um episódio do qual foi testemunha: “Numa manhã cinzenta e gelada, depois de uma noite sem dormir, assisti a uma cena bem estranha. Um sacerdote baixinho, maltrapilho, caminhava entre os escombros do terremoto rodeado por uma multidão de crianças que ficaram sem família. Em vão, o humilde sacerdote perguntava se não existia meio de transporte que levasse aquelas crianças até Roma. A estrada de ferro estava interrompida e não existiam outros meios de transporte para viagem tão longa. Foi então que chegaram alguns carros. Era a comitiva do rei da Itália que visitava os municípios atingidos pela catástrofe. Logo que os ilustres personagens se afastaram, o padrezinho, sem pedir licença, começou a lotar um dos carros com as crianças que recolhera. Os guardas, porém, intervieram lutando com o pobre padre quase corpo a corpo, de tal modo que o fato chamou a atenção do rei. Um tanto amedrontado, o padre aproximou-se com o chapéu na mão e pediu ao rei que cedesse por algum tempo um carro a fim de levar as crianças órfãs até a estação mais próxima. Comovido, o rei deu seu consentimento. Este padrezinho era Luís Orione!”
As Congregações dos Filhos da Divina Providência e das Irmãs desenvolvem atividades em 16 países da Europa e da América. Possuem mais de trezentas casas ou instituições dos mais variados tipos, sobretudo no setor assistencial e educativo.
No ano 1914 chegaram ao Brasil convidados pelo arcebispo de Mariana. Mantêm várias casas de órfãos, de portadores de necessidades especiais, abrigos para velhos e hospitais. Cuidam inclusive da pastoral em diversas dioceses e têm a direção da prelazia de Tocantinópolis.
Luís Orione, humilde sacerdote, realizou obras admiráveis porque sentia a força da Providência Divina na qual depositava uma confiança ilimitada.
Faleceu consumido pelas fadigas em 1940, com 68 anos de idade.
Em 26 de outubro de 1980, o santo Padre o Papa João Paulo II elevou à honra dos altares o bem-aventurado Luís Orione, que no dizer do papa, era gigante apóstolo da caridade, pai dos pobres, benfeitor insigne da humanidade sofredora e aflita.
Luigi Orione, seu nome de batismo, nasceu no norte da Itália em 1872.
Entrou no Oratório salesiano, em Turim, quando ainda estava vivo o santo fundador, São João Bosco, que lhe dedicou grande estima.
Concluído o ginásio, deixou o Oratório salesiano e voltou para sua terra a fim de entrar, pouco depois, no seminário e cursar filosofia e teologia. Foi ordenado em 1895, dedicando-se com ardor à ação pastoral e desenvolvendo a incipiente obra em favor dos necessitados.
Luís foi um desses homensportadores de uma sensibilidade extrema em relação aos sofrimentos da humanidade e que se tornaram instrumentos dóceis nas mãos da Divina Providência. Com a finalidade de uma dedicação total aos pobres, aos trabalhadores humildes, aos doentes, aos necessitados e marginalizados pela sociedade, ele fundou uma congregação religiosa, a “Pequena Obra da Divina Providência”.
A semente, bem plantada por Luís Orione, logo floresceu e tornou-se uma grande árvore, espalhando raízes em diversos países. E para ampliar ainda mais a possibilidade de responder aos apelos dos necessitados, em 1915 deu início à família religiosa das Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade, confiando-lhes o serviço dos órfãos, enfermos, pobres e crianças abandonadas.
Em 1908, Luís Orione ajudou a socorrer as numerosas vítimas do terrível terremoto que sacudiu a região da Sicília e Calábria, na Itália. O grande escritor italiano Inácio Silone conta um episódio do qual foi testemunha: “Numa manhã cinzenta e gelada, depois de uma noite sem dormir, assisti a uma cena bem estranha. Um sacerdote baixinho, maltrapilho, caminhava entre os escombros do terremoto rodeado por uma multidão de crianças que ficaram sem família. Em vão, o humilde sacerdote perguntava se não existia meio de transporte que levasse aquelas crianças até Roma. A estrada de ferro estava interrompida e não existiam outros meios de transporte para viagem tão longa. Foi então que chegaram alguns carros. Era a comitiva do rei da Itália que visitava os municípios atingidos pela catástrofe. Logo que os ilustres personagens se afastaram, o padrezinho, sem pedir licença, começou a lotar um dos carros com as crianças que recolhera. Os guardas, porém, intervieram lutando com o pobre padre quase corpo a corpo, de tal modo que o fato chamou a atenção do rei. Um tanto amedrontado, o padre aproximou-se com o chapéu na mão e pediu ao rei que cedesse por algum tempo um carro a fim de levar as crianças órfãs até a estação mais próxima. Comovido, o rei deu seu consentimento. Este padrezinho era Luís Orione!”
As Congregações dos Filhos da Divina Providência e das Irmãs desenvolvem atividades em 16 países da Europa e da América. Possuem mais de trezentas casas ou instituições dos mais variados tipos, sobretudo no setor assistencial e educativo.
No ano 1914 chegaram ao Brasil convidados pelo arcebispo de Mariana. Mantêm várias casas de órfãos, de portadores de necessidades especiais, abrigos para velhos e hospitais. Cuidam inclusive da pastoral em diversas dioceses e têm a direção da prelazia de Tocantinópolis.
Luís Orione, humilde sacerdote, realizou obras admiráveis porque sentia a força da Providência Divina na qual depositava uma confiança ilimitada.
Faleceu consumido pelas fadigas em 1940, com 68 anos de idade.
Em 26 de outubro de 1980, o santo Padre o Papa João Paulo II elevou à honra dos altares o bem-aventurado Luís Orione, que no dizer do papa, era gigante apóstolo da caridade, pai dos pobres, benfeitor insigne da humanidade sofredora e aflita.