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São Nilo, o Jovem

Abade (†1005)

CHILDREN

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Nicola nasceu em 910, membro de uma família grega de Rossano Calabro, na Itália.
Sabe-se que foi casado (ou viveu junto) por um tempo e teve uma filha.
Converteu-se ao cristianismo após uma doença e, daí em diante, resolveu torna-se monge e propagador da regra de São Basílio na Itália. Como um calabrês de Rossano, Nicola, como monge adota o nome de Nilo.
Nilo vive primeiro em comunidade, depois se torna um eremita que precisava de solidão, com o rigor habitual, em comida e descanso, com total dedicação à oração e ao estudo. Neste período ele leu sobre os Padres da Igreja, compôs hinos, transcreveu textos com caligrafia rápida e elegante. Usou o mesmo hábito por um ano inteiro, que ficou cheio de pulgas, mas era feliz e realizado.
Ele não procurava discípulos, mas estes acabaram aparecendo, e ele disse adeus à solidão. Tornou-se um mestre de novos monges perto de Rossano, com um método seletivo duro, porque não aceitava vulgaridade espiritual. Eles deviam ser mestres do ascetismo, estudiosos, excelentes também em caligrafia e canto. No entanto, quando percebeu acabou se tornando uma espécie de autoridade local e que já aventavam seu nome como possível bispo. Ele, então, foge para o território da Lombardia, em direção ao principado de Cápua. Residiu no Mosteiro de São Miguel de Valleluce, por quinze anos, onde educou monges do rito oriental, mantendo relações amáveis com os monges “latinos”, seus vizinhos beneditinos de Montecassino, que cordialmente o ajudavam.
Passou mais dez anos em Gaeta, onde ofereceu aos seus monges uma casa desconfortável e que exigia muito trabalho. Neste local ele vê terminar o primeiro milênio cristão. E dali, novamente, parte para dar vida outra fundação: a abadia de Grottaferrata, perto de Roma, que será sempre viva e ativa até o final do segundo milênio, em sua linha de oração e cultura, com a escola de paleografia grega, a tipografia, a biblioteca, um centro vivo de operosidade ecumênica. No entanto, ele apenas se estabeleceu lá para obter a terra, perto da capela chamada Cryptoferrata e foi se estabelecer num mosteiro grego das vizinhanças próximo de Sant’Ágata.
Seu discípulo e biógrafo, Bartholomeu, narra que em 998 o Nilo correu à Roma para salvar de bispo Filógato de Placência, declarado antipapa pelo nobre romano Crescêncio na revolta contra o papa Gregório V e o imperador Otto III, seu primo. Posteriormente, quando Filógato foi torturado e mutilado, ele repreendeu tanto Gregório V quanto o imperador do ocidente Otão III pelo crime.
Nilo passou os anos finais de sua vida na Abadia de Santa Ágata, em Túsculo, e em Valleluce, perto de Gaeta, como eremita. Faleceu na Abadia de Santa Ágata, no dia 26 de dezembro de 1005.
O santuário diocesano de São Nilo é dedicado ao santo na cidade de Gaeta (local onde viveu nove anos), erguido em 16 de setembro de 2014, no qual há uma estátua de madeira do santo abençoada pelo Papa Bento XVI no dia 16 de setembro de 2009.
Sua festa é celebrada no dia 26 de setembro, tanto no calendário bizantino quanto no martirológio romano.

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