Nascida na segunda metade do século XI, talvez no ano 1070, sua família pertencia aos nobres Duques da Borgonha. Conforme os costumes medievais, com apenas 15 anos de idade foi dada em matrimônio para o Senhor de Chatillon sur Seine, Tescelin, o vermelho. Era conhecido como um homem de grandes virtudes. De fato, tiveram sete filhos e todos os sete enveredaram pela vida religiosa. Aleth foi mulher exemplar que educou seus filhos na fé cristã e na vida civil. Consta que cultivava uma grande caridade para com os pobres: chegava a passar de casa em casa para verificar se havia aí algum necessitado ou doente que procurava socorrer generosamente. Era muito devota de Santo Ambrosianino, o padroeiro local: todos os anos convidada a seu castelo todos os padres para participarem na festa do padroeiro. Curiosamente, foi numa dessas festas do padroeiro, ocorrida entre os anos 1105 e 1110, não se sabe a data exata, que Aleth entregou sua alma a Deus. Seu corpo foi sepultado no mosteiro de São Benigno em Dijon. Ao que parece, seus filhos tiveram a graça de ter visões da mãe que os exortava a continuar no caminho da santidade. Infelizmente, a Revolução francesa dispersou as relíquias da Bem-aventurada Aleth. Ela sempre foi venerada com particular afeição pela população da Borgonha. Sua figura permanece ligada indelevelmente à vida de seu grande filho: São Bernardo de Claraval.
Bem-aventurada Aleth (Aliete)
Mãe de São Bernardo de Claraval (†Século XI ou XII)

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Santo do dia