Bem-aventurado Antolín Pablos Villanueva

Nascido em Lerma, província de Burgos (Espanha) no ano de 1871, Antolín entrou com treze anos de idade na famosíssima abadia de São Domingos de Silos na qualidade de oblato. No dia 11 de setembro de 1890 fez sua primeira profissão monástica e seis anos depois viria a ser ordenado presbítero. Em seguida, foi enviado para a França a fim de aprofundar seus estudos. A pedido de seus superiores, foi enviado para o México para compor a pequena comunidade monástica afiliada à abadia de Silos, mas a deflagração do conflito e a perseguição religiosa no México o levaram a busca refúgio em Cuba. Em 1919 ele retornou para a Espanha e se fixou na comunidade beneditina de Nossa Senhora do Monserrate, em Madrid. Na capital espanhola, Padre Antolín iria experimentar dali a pouco os horrores da guerra civil espanhola, conflito que ceifou milhares de vidas no ano de 1936. Em pouco tempo, Padre Antolín e tantos católicos madrilenhos puderam testemunhar horrorizados o incêndio criminoso que devastou a catedral de Santo Isidro. Diante da violência, o prior da comunidade deu ordem a todos os irmãos fugirem; Padre Antolín, assim como outros coirmãos, buscou refúgio nas proximidades, mas foi descoberto no mês de outubro de 1936: enviado para a prisão, aí ficou durante quase um mês, quando, no dia 8 de novembro de 1936 foi conduzido para fora, para sofrer a sorte de centenas de outros detentos: o fuzilamento. Seus restos mortais estão conservados na assim chamada “sacristia dos mártires’ na igreja de Nossa Senhora de Monserrate. Nesse mesmo lugar estão sepultados os restos de outros coirmãos que morreram martirizados nessa mesma perseguição.