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Santa Veridiana

Virgem, eremita (†1242)

MAN

Public Domain

Santa Veridiana nasceu em 1182 na região italiana da Toscana. Segundo uma tradição, o próprio São Francisco de Assis admitiu sua entrada na Ordem Terceira franciscana. Sua família pertencia à nobreza local e gozava de certo prestígio. Desde sua infância, Veridiana se sentia atraída pela vida de oração e de abstinência. Diz-se que durante sua juventude ela recebeu do Senhor dons taumatúrgicos: seu tio havia acumulado várias mercadorias comestíveis que, em virtude de uma carestia na região, se tornaram ainda mais valiosas. Seu tio logo resolveu vender tudo para tirar o máximo proveito econômico. Quando o comprador chegou para retirar todas as mercadorias, qual não foi a surpresa: Veridiana havia doado tudo aos pobres e famintos da região. O tio ficou enraivecido, mas sua sobrinha disse-lhe apenas para confiar em Deus e aguardar até o dia seguinte. Milagrosamente, como a jovem havia dito, os depósitos estavam novamente cheios de mercadorias. Piedosa, Veridiana se encaminhou como peregrina até um dos santuários mais importantes da Europa: a igreja de São Tiago de Compostela, na Espanha. Após visitar o túmulo do santo Apóstolo do Senhor, Veridiana voltou para sua terra natal com um forte desejo de viver em solidão. Diante de seu desejo, os próprios vizinhos se encarregaram de construir junto a um pequeno oratório, uma cela em que a santa pudesse viver sua vida de oração e penitência. De fato, ela viveu por 34 anos seguidos nesse pequeno ambiente. Não saindo para nada: de uma pequena janela assistia a missa celebrada no pequeno oratório; por meio dessa abertura, recebia o alimento necessário e dava atendimento aos visitantes. Segundo uma antiga tradição, duas serpentes teriam entrado por essa janela e durante os últimos anos de vida de Veridiana, atormentaram noite e dia a santa. Sua morte ocorreu no dia 1 de fevereiro do ano 1242 e foi anunciada pelo dobrar de sinos que, misteriosamente, começaram a tocar sozinhos nas torres das igrejas das proximidades. O vulto de veneração foi aprovado pelo Papa Clemente VII e é ainda muito vivo na região da toscana. No Brasil, algumas cidades conservam ruas com o nome dessa santa.

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