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Bem-aventurado Antônio González Alonso

Jovem leigo e mártir (†1936)

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Antônio González Alonso nasceu nas Astúrias, região da Espanha, no dia 11 de abril de 1912. Era o oitavo filho de um casal de camponeses da região – Severino e Josefa. A família era muito religiosa e por influência de um tio dominicano, missionário nas Filipinas, três dos irmãos de Antônio abraçaram a vida religiosa. Também ele se sentia chamado a enveredar pela mesma estrada, e de fato, acabou por entrar no convento dominicano de São Tomás, em Ávila; aí chegou a fazer seus votos simples, mas tendo contraído tuberculose se viu na necessidade de voltar para sua família, para que pudesse recuperar sua saúde. Apesar do cuidado familiar, não obteve grande melhoras, por isso, tendo ouvido o parecer dos médicos e de alguns coirmãos de sua ordem, decidiu deixar a vida dominicana. Continuou, porém, a frequentar a missa e a participar como leigo; além disso se dedicava a outras tarefas pastorais na paróquia. Com a deflagração do conflito da guerra civil espanhola, Antônio foi feito prisioneiro juntamente com seu irmão, Cristóbal. Logo depois da prisão, Antônio intuiu a gravidade da situação e confiou ao irmão: “Tenho uma ocasião para dar minha vida a Deus como mártir; não gostaria de desprezar essa graça, mas você, faça todo o possível para continuar vivo, para cuidar de nossos pais. Eu, lá do céu, creio que rezarei muito pela nossa família”. De fato, depois de algum tempo, os carcereiros vieram visita-lo e queriam que ele destruísse alguns símbolos religiosos – um quadro do Sagrado Coração de Jesus e a pedra do altar da paróquia. Diante de sua rejeição em cometer tais atos, os carcereiros deram-lhe 24 horas para repensar. Ele, porém, não desanimou: reiterou sua negativa; no dia 11 de setembro de 1936 foi conduzido para o suplício. O conduziram de carro, e durante o trajeto, ele pôde ver sua mãe na porta de sua casa. Teve tempo e ânimo para lhe dizer gritando: “Adeus, mamãe! Nos veremos no céu!”. Como Antônio foi morto? O testemunho do motorista, que não presenciou a morte, dá a entender que ele terá sido assassinado a pancadas, já que não se ouviu disparo algum. Seu corpo jamais foi encontrado, pois com toda probabilidade foi enterrado numa vala comum. O Bem-aventurado Antônio tinha apenas 24 anos: que sofrimento para uma mãe, saber que seu filho fora assassinado na flor da idade! Quantos pensamentos terão passado pela cabeça dessa pobre mãe. Não obstante seu sofrimento, quando ela soube que os algozes que haviam matado seu filho tinham sido capturados, perguntaram-lhe o que desejava que se fizesse com eles. Ela, num grande testemunho cristão, disse: “Quero me ver no céu com eles e com o meu Antônio”.
A beatificação de Antônio ocorreu no dia 08 de outubro de 2016 na catedral de Oviedo.

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