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Bem-aventurado Rolando Rivi

Seminarista e mártir (†1945)

WEB-MEME-JAMES-4-8

Public Domain

Seu pai chamava-se Roberto Rivi sua mãe chamava-se Albertina, ambos de nacionalidade italiana e detentores de uma fé fervorosa. No dia 7 de janeiro de 1931, nasceu o pequeno Rolando. Desde pequenino mostrava ter interesse pela religião: com apenas 5 anos de idade era coroinha em sua paróquia; amava participar das celebrações e cantar os cânticos religiosos. No dia 16 de junho de 1938 recebeu sua Primeira Comunhão: para ele foi uma experiência inesquecível, estar com Jesus sacramentado. Em relação aos pobres tinha uma generosidade que impressionava: chegava a dizer que todo o pobre que lhe aparecida diante era o próprio Jesus. No ano de 1940 ele recebe o sacramento da Crisma: sentiu-se um verdadeiro “soldado de Cristo”, expressão particularmente carregada de sentido, do momento que a Europa estava sendo varrida pelo desastre da Segunda Guerra Mundial. De fato, se comportou como um bravo “soldado” do bem, procurando trazer para perto do Cristo seus amigos e aqueles com quem convivia. Na escola foi um aluno brilhante e ao atingir a idade de 11 anos tomou sua decisão: “Quero ser padre!”. Em 1942 entra no seminário em Marola, uma pequena localidade situada no norte da Itália. Conforme o costume da época, vestiu logo a batina. Levava uma vida simples, feita de estudos e oração. Por dois anos se dedicou à vida do seminário. Em 1944, por causa da guerra, o seminário foi fechado. Rolando voltou para sua casa em São Valentino; apesar das dificuldades por causa da guerra, continuou a viver sua vida na oração e no estudo. Nesse momento, em função da circunstância, o ódio entre as facções se voltou para a Igreja: os padres eram vistos por uns ou outros como inimigos do povo italiano. No dia 10 de abril de 1945, Rolando, que usava sua batina, foi preso por um grupo de partigianos comunistas. O conduziram até sua base de ação e ali o julgaram: ao final, o consideraram culpado de seguir o Cristo. A sentença: a morte. Um deles chegou a dizer: “Vamos matá-lo: será um padre a menos!”. O levaram até um bosque; ali começaram a espancá-lo, por fim, abriram um buraco no chão: seria sua sepultura. Ajoelhado, Rolando rezava… mais uma vez começam a desferir pontapés contra ele, por fim, tiros de revólver no coração e na têmpora tiram a vida do jovem seminarista. Era uma sexta-feira, dia 13 de abril. Rolando tinha apenas 14 anos. Logo em seguida, seu pai, Roberto e o pároco, Padre Camellini encontram o corpo do jovem. Conseguem dar-lhe uma sepultura mais digna e provisória, aguardando uma situação mais favorável. Um mês depois o buscam e o trazem para sua terra natal, em São Valentino: na aldeia todos receberam os restos mortais do menino com lágrimas nos olhos, mas com a convicção que ali chegava um pequeno anjo.

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