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São Nimatulah Youssef Kassab Al-Hardini

Religioso maronita (†1858)

NATIVITY

Public Domain

Na famosa terra bíblica dos Cedros, no Líbano, viveu no século XIX São Al-Hardini. Era monge e famoso por sua intransigência nas questões espirituais e doutrinais. Nascido com o nome de Youssef Kassab no ano de 1808m viveu no seio de uma família cristã maronita muito fervorosa. O jovem Youssef fez seus estudos na escola monástica do convento de Santo Antonio de Houb entre os anos 1816 e 1822. Após esse período de estudos, se dedicou a ajudar seus pais nos trabalhos agrícolas. Com o advento da adolescência e o início da vida adulta, sentiu se confirmar sua vocação ao monarquismo, de modo que com a idade de 20 anos tronou público para seus pais o desejo de se tornar monge. Entrou no noviciado do Convento maronita de Santo Antônio em 1828. Após o período de noviciado, emitiu seus votos assumindo o nome religioso Nimatullah (que traduzido, significa “dom de Deus”). Após os estudos teológicos, foi ordenado sacerdote em 1833, no dia de Natal. Decidiu viver a vida cenobítica em Kfifane, num convento maronita com uma escola de teologia anexa. Viveu no rigor da disciplina e na oração constante. Além disso, sua devoção ao Santíssimo Sacramento o levava a se dedicar por horas a fio à oração na capela de joelhos e com os braços abertos diante do Santíssimo. Tudo isso lhe valeu o apelido de o “santo de Kfifane”. Também à Mãe de Deus, Nimatullah dedicava uma devoção especial: tinha muita familiaridade com o famoso texto “As glórias de Maria” de Santo Afonso de Ligório. Além da robusta vida espiritual, tinha uma cultura invejável, de fato, em 1845 recebeu a nomeação de assistente de sua Ordem. Embora fosse cotado, rejeitou terminantemente – por humildade – receber o cargo de Abade Geral; segundo ele, “a Virgem Maria o havia proibido’. Quando não estava em oração, amava se dedicar aos estudos e aos trabalhos de encadernação de livros antigos. Em 1858 contraiu uma pneumonia e no dia 14 de dezembro desse mesmo ano veio a falecer invocando o nome da Mãe de Deus. Testemunhas disseram que no momento de sua morte, uma grande luz inexplicavelmente iluminou seu pequeno quarto e um aroma muito suave se desprendia de seu corpo. Sua fama de santidade em vida, diante desses acontecimentos extraordinários acresceu notavelmente. Logo a fama de milagres também começou a acompanhar a memória do santo. Seu corpo se conserva milagrosamente intacto. São João Paulo II o proclamou santo em 16 de maio de 2004.

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