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Oração do dia
Meditação do diaSábado 16 Outubro

Nessa hora o Espírito Santo vos ensinará o que deveis dizer.
Quando Policarpo entrou no estádio, uma voz ecoou no céu: “Coragem, Policarpo, sê forte”. Ninguém viu quem era aquele que disse essas palavras, mas alguns dos nossos presentes ouviram a voz [...]. Quando a multidão soube quem era esse prisioneiro, os gritos foram redobrados. O procônsul perguntou se ele era Policarpo. “Sim”, respondeu ele. O procônsul estava tentando dissuadi-lo, para que renegasse: “Respeita tua idade avançada [...]. Amaldiçoa o Cristo”. Ao que Policarpo respondeu: “Há quarenta e seis anos que o sirvo, e ele não me fez mal algum. Como eu poderia ultrajar meu rei e meu salvador? Sou cristão”. “Eu tenho feras”, respondeu o procônsul, “e irei jogar-te aos seus dentes se não renegares”. “Chama-as”, respondeu Policarpo. “Tu me ameaças com um fogo que depois de uma hora se apaga porque não conheces o fogo do julgamento futuro e do castigo eterno que aguarda os ímpios”. Quando a fogueira estava acesa, o próprio Policarpo tirou a roupa, desamarrou o cinto e também quis desamarrar as sandálias, o que não costumava fazer, pois os fiéis corriam para ajudá-lo. Este grande santo, mesmo antes de seu martírio, havia despertado imensa veneração.
São Policarpo
Carta da Igreja de Esmirna sobre o martírio do santo.
Mártir, discípulo dos apóstolos e bispo de Esmirna († 155).

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