O Liber Pontificalis – livro que contém a história de papas da antiguidade – o define como romano. Combateu com energia a heresia donatista nas províncias no Norte da África. Na base dessa heresia, estava o rigorismo defendido pelo bispo Donato (donde o nome “donatismo”), bispo da Numídia, no Norte da África. Dentre tantas ações, papa Anastácio é mais conhecido pela controvérsia contra o origenismo, isto é, ele foi totalmente contrário à posição defendida por alguns partidários de Orígenes – um grande escritor eclesiástico – segundo a qual, as almas seriam eternas e os demônios poderiam também se converter e alcançar a salvação, tornando o inferno algo obsoleto. A história guarda também a memória da amizade que papa Anastácio nutria por São Paulino, bispo de Nola: entre os dois houve uma intensa troca de cartas. Não obstante sua operosidade, o pontificado de papa Anastácio foi breve, tendo durado cerca de dois anos. Ele morreu no dia 19 de dezembro de 401, e seu túmulo encontra-se na via Portuense, em Roma. São Jerônimo chegou a tecer grandes elogios à Anastácio. Num de seus discursos, Jerônimo afirma que se o papa morreu cedo, foi por respeito da Providência, pois assim o papa foi poupado de assistir ao trágico espetáculo da queda de Roma, por obra do bárbaro Alarico. O culto à memória de Santo Anastácio logo floresceu em Roma, pois há indícios da celebração de sua memória já a partir do século V.
Santo Anastácio I Melitão de Sardes
Papa (†401)

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