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Bem-aventurado Diego Luís de San Vitores

Jesuíta e mártir (†1672)

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S-F | Shutterstock

Nascido em San Vitores, em Burgos, na Espanha aos 12 de novembro de 1627, padre Diego Luís é considerado o apóstolo das Ilhas Marianas, no Oceano Pacífico. Sua família era da nobreza local e seu pai fora convidado a trabalhar na corte em Madri durante alguns anos. Por esse motivo, Diego frequentará o colégio dos jesuítas em Madri e, ainda muito jovem, ingressará no noviciado da Companhia de Jesus. No ano de 1651 ele será ordenado sacerdote e até o ano de 1660 desempenhará a função de professor. É nesse ano, por outro lado, que ele conseguirá realizar o sonho que acalentava desde sua mais tenra juventude: ser missionário. Desejava ir para a China, mas seus superiores acabaram por destiná-lo às Filipinas; padre Diego tinha então 33 anos. Após dois anos numa viagem difícil, a partir de uma travessia pelo México, ele chega ao seu destino. Lá chegando, ele descobre que as Ilhas Marianas não conheciam ainda o anúncio da Boa Notícia. Por esse motivo, ele escreverá para Roma e para a Espanha solicitando o envio de missionários para as Ilhas. Por um período ficará nas Filipinas e, apenas em 1668, padre Diego partirá para as Marianas, atingindo primeiro a ilha de Guam, acompanhado por um grupo de jesuítas. Aos poucos foram surgindo muitas conversões, mas a oposição não tardou em se manifestar: um curandeiro chinês começou uma campanha difamatória contra os padres e muitos habitantes da ilha começaram a nutrir uma profunda inimizade contra os jesuítas. Padre Diego se movimentava pelo arquipélago levando sempre a Boa Notícia e procurando ministrar os sacramentos. É por isso que no dia 2 de abril de 1672, ele e um catequista filipino – Pedro Calungsod – foram até uma aldeia na ilha de Guam: souberam do nascimento de uma menina de um casal cristão e que, posteriormente, havia apostatado da fé. Chegando na aldeia, padre Diego tentou convencer o pai da menina a deixar batizá-la, mas ele reagiu com violência, e saiu para procurar outra pessoa para ajudá-lo a expulsar o padre. Nesse ínterim, conversando com a mãe da menina, padre Diego obteve a permissão para batizar a criança. O pai, ao retornar e saber que sua filha havia sido batizada, foi tomado pela fúria: começou a lançar flechas contra Pedro Calungsod, chegando a atingi-lo no peito. Padre Diego correu em socorro de seu catequista, mas o amigo do pai da menina que havia acorrido ao local, tomando um bastão matou Pedro com um golpe na cabeça; depois, com uma lança, feriu à morte o padre Diego. Os corpos dos dois mártires foram colocados num barco e jogados no Oceano: foram os primeiros mártires apóstolos das Marianas. No dia 6 de outubro de 1985 o Papa São João Paulo II beatificou o padre Diego Luís de San Vitores e no dia 5 de março de 2002 beatificou o catequista Pedro Calungsod.

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