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Terça-feira 19 Março |
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Oração do dia
Meditação do diasabado 25 Junho

“Maria conservava cuidadosamente todos estes acontecimentos e os meditava em seu coração”

 

A Virgem guardou todas estas coisas em seu coração: toda a sua história pode ser resumida nestas poucas palavras. Foi em seu coração que ela as viveu e, com tal profundidade, que não pôde segui-la nenhum olhar humano. Quando leio no Evangelho “que Maria correu com toda a diligência para a montanha da Judéia [...]” para cumprir seu dever de caridade com sua prima Isabel, vejo-a andar tão bela, tão serena, tão majestosa, tão recolhida interiormente com o Verbo de Deus[...]. Como a Dele, sua oração era sempre: “Eis-me aqui!” Quem? “A serva do Senhor”, a última de suas criaturas. Fez-se mãe! Foi tão verdadeira em sua humildade porque sempre foi esquecida, despojada, liberta de si mesma. Por isto podia cantar: “Meu espírito exulta em Deus em meu Salvador, porque olhou para a humilhação de sua serva. Sim! Doravante as gerações todas me chamarão bem-aventurada”.

Esta Rainha das virgens é também Rainha dos mártires. No entanto, uma vez mais, foi no seu coração que a espada transpassou, porque nela tudo se realiza por dentro [...]. Oh! Como é belo contemplá-la em seu longo martírio, tão serena, envolta numa espécie de majestade que manifesta ao mesmo tempo força e doçura [...]. É que ela aprendeu do próprio Verbo como devem sofrer aqueles que o Pai escolheu como vítimas, aqueles que Ele determinou associar à grande obra da redenção, aqueles que Ele “conheceu e predestinou para serem conformes ao seu Cristo”, crucificado por amor. Ela está ali ao pé da cruz, de pé, cheia de fortaleza e coragem.

Santa Elisabete da Trindade 

Último retiro, décimo quinto dia

Carmelita Descalça (1880-1906)

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