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São Dionísio de Milão

Mártir bispo (†360)

JESUS

Public Domain

O cardeal Dionigi Tettamanzi, foi o centésimo quadragésimo segundo sucessor de Santo Anatólio na cadeira episcopal milanesa e não é o primeiro bispo da cidade a ostentar tal nome. Já houve um outro Dionísio, no quarto século, contado entre os 40 bispos de Milão que foi elevado às honras dos altares como santo ou beato.
Foi eleito o nono bispo da cidade, em 349, sucedendo Eustorgio I. As informações sobre sua vida e suas obras são muito escassas. Entre os poucos eventos conhecidos de seu episcopado está sua participação, em 355, em um concílio realizado no palácio do imperador ariano Constâncio, que havia sido convocado para condenar Santo Atanásio. Quase unanimemente os bispos presentes, movidos por um forte medo, assinaram o decreto, mas Dionísio de Milão, Eusébio de Vercelli e Lúcio de Cagliari recusaram e foram, portanto, exilados para o Oriente. São Dionísio foi destinado para a Capadócia e a sede episcopal milanesa foi substituída por Ascênsio, apelidado como “bispo usurpador”.
Infelizmente, aproximadamente no ano de 360, Dionísio morreu no exílio, pouco antes do imperador Juliano autorizar seu retorno à terra natal. Seus restos mortais foram então enviados por São Basílio Magno para o novo bispo de Milão, Santo Ambrósio, explicando-lhe numa carta ainda hoje preservada como uma autêntica a relíquia. Três paróquias no território da arquidiocese milanesa ainda são dedicadas a ele, respectivamente em Milão, Premana e Carcano.

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