Santo Agostinho Erlandsson

Øystein (Agostinho) Erlandsson foi um arcebispo que trabalhou com zelo pelo desenvolvimento da Igreja, sendo reconhecido na história medieval norueguesa. Era de família nobre, muito conceituada e bem conhecida, da Noruega no século 12.
Foi o capelão da corte do rei Inge “Krokrygg” (= o corcunda), que em 1157 o nomeou bispo de Nídaros, sendo consagrado depois de algum tempo.
Parte de sua vida se desenvolveu sob a sombra do trono norueguês daqueles tempos. Foi responsável pela coroação do jovem Rei Magnus V, filho de Erling Stakke, e manteve boas relações com seus partidários. No entanto, não manteve tão boas relações com o seu sucessor que o derrubou, o rei Sverre Sigurdsson (1151-1202). Isto o levou a um exílio de sua terra natal por três anos, até se acalmar com o rei Sverre.
Atuou como bispo nos reinados dos filhos do rei Herald, Sigur Mund, Inge Krokrygg e Eystein, que governaram em comum, a organização da Igreja norueguesa. Em 1152, tais reis entraram em acordo com o Legado Papal, Niccolò di Albano, e erigiram a Sé arquiepiscopal de Nídaros (hoje Throndhjem), nomeando-o como primeiro arcebispo da nova província eclesiástica. Até então ele era bispo da terra.
A catedral pré-existente de Nídaros, construída em estilo românico, com uma única nave pelo rei Olaf Kyrre († 1093), tornou-se insuficiente para as celebrações, assim foi construída uma nave transversal, que ainda não tinha terminado em 1161.
Quando Agostinho Erlandssön retornou de seu exílio, na Inglaterra, em 1183, empreendeu uma reconstrução completa da igreja, mas em estilo gótico. O imponente trabalho continuou mesmo depois de sua morte em 1188.
Após sua morte, Agostinho foi imediatamente reverenciado como um santo pelas virtudes de sua vida e pelo zelo com que prodigalizara na defesa dos direitos da Igreja, pelo reconhecimento e subjugação de reis e senhores feudais. No entanto, foi proclamado santo em 1229 num sínodo norueguês, que não foi aprovado pelo papa devido a várias investigações papais inacabadas.
Por volta da virada do ano 2001, Agostinho Erlandsson foi finalmente sancionado pelo Vaticano, e atualmente está inscrito no registro dos Beatos e Santos.