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Bem-aventurado José Guardiet y Pujol

Sacerdote e mártir (†1936)

CARITÀ FINO AL MARTIRIO

Antoine Mekary | ALETEIA

Nascido no dia da memória de São Luís Gonzaga (21 de junho), José Gaurdiet y Pujol veio ao mundo no ano de 1879, numa localidade situada nos arredores da grande cidade espanhola de Barcelona. Filho de um farmacêutico, José entrou no Seminário de Vic e terminou seus estudos teológicos na Faculdade de Tarragona, onde se doutorou. Em 1902 foi ordenado sacerdote em Barcelona e foi vigário paroquial em algumas paróquias da região. Em 1917 assumiu como reitor da paróquia São Pedro em Rubí. Nesse período, sua dedicação ao trabalho pastoral lhe rendeu o apelido de “o pároco do sorriso”. Muitos iam procurar padre José para uma conversa, um conselho. Algumas vezes ele interrompia o almoço apenas para atender algum fiel necessitado de sua atenção. Amava sobretudo as crianças, principalmente no momento da Primeira Comunhão; para ele, de fato, uma criança que recebia a Comunhão deveria se considerar mais feliz que São José, que durante sua vida segurou Jesus em seus braços, pois, dizia ele, numa comparação simples para a s crianças, “é melhor comer uma maçã do que segurá-la nas mãos”. Com a eclosão da guerra civil espanhola, começaram as perseguições contra a Igreja. No município de Rubí houve a proibição do toque dos sinos, no entanto, Padre José não se deixou abater: iluminava as janelas da torre da igreja com as mais diferentes cores, para indicar os eventos celebrados na igreja: para um batismo usava luz branca; para um casamento, a luz rosa e assim por diante. Depois veio a dificuldade com as exéquias: os fiéis desejavam receber um enterro cristãos, mas as autoridades anticatólicas buscavam eliminar esse aspecto da vida pessoas, procurando todo tipo de desculpa para dissolver os cortejos que acompanhavam os fiéis defuntos. Mesmo aí, Padre José corajosamente enfrentou as autoridades e manteve-se firme em conceder um enterro digno a todos aqueles familiares que lhe pediam para seus entes queridos. No entanto, a perseguição se fazia cada vez mais forte até que chegou o ano de 1936: um grupo armado se apresentou na noite na casa paroquial. Queriam a chave da igreja e a presença do pároco; Padre José teve tempo para retirar o Santíssimo Sacramento, enquanto os revoltosos amontoavam os bancos da igreja para neles colocar fogo. Na manhã do dia 21 de julho Padre José foi preso e levado para o cárcere de Rubí. Aí permaneceria por 15 dias, até que no dia 3 de agosto foi conduzido até uma estrada num ponto onde havia dois pinheiros gêmeos. Aí chegando, Padre José perdoou seus assassinos – nesse momento, seis soldados deixam cair seus fuzis por terra, tão comovidos estavam. Apenas um soldado ousou a efetuar o disparo fatal. No dia 5 de agosto seu corpo foi levado para a sepultura pelos parentes e paroquianos. Papa Francisco o beatificou no dia 13 de outubro de 2013.

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