Nasceu em Roma, filho de um cristão de nome Constâncio. Pouco se sabe sobre sua vida e formação. Foi eleito papa em 5 de janeiro de 269 e permaneceu no Trono de Pedro até 274, sucedendo outro Papa mártir, o Papa Dionísio.
Redigiu uma carta a Máximo de Alexandria, Patriarca de Alexandria, onde coloca a doutrina cristológica, afirmando que a divindade e humanidade de Jesus Cristo são duas naturezas distintas numa mesma pessoa.
Em sua gestão aprovou a condenação do bispo herege de Antioquia, Paulo de Samosata, que fora condenado no Sínodo de Antioquia (268) por suas doutrinas trinitárias e cristológicas. O Liber Pontificalis atribui a ele um decreto em que autorizou a celebração da santa missa sobre túmulos de mártires.
O Imperador Aureliano, que governou de 270 a 275, empreendeu diversas perseguições aos cristãos e para escapar a elas São Félix se juntou aos cristãos nas catacumbas de Roma. Foi o Papa que deu início ao sepultamento dos mártires sob o altar de igrejas e a celebração da missa sobre seus túmulos.
Segundo a tradição ao morrer no dia 30 de dezembro de 274 e foi sepultado na Catacumba de São Calisto, na Via Ápia. Foi sucedido pelo Papa Eutiquiano.
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26º Papa da Igreja e Mártir (†335)
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