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São José Marchand

Mártir (†1875)

HANDSHAKE

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José nasceu no dia 17 de agosto 1803, em Passavant, uma comuna francesa da região administrativa de Borgonha-Franco-Condado, no departamento de Doubs.
Em 1828, após concluir seus estudos básicos no seminário diocesano, passou para o Seminário das Missões Estrangeiras de Paris.
Em 4 de abril de 1828 foi ordenado sacerdote. Logo em seguida, no dia 12 de maio partiu para Aname, que à época era uma colônia francesa situada na área central do atual Vietnã.
Sua primeira atividade ocorreu principalmente na província de Binh-Tuan, na costa sul do país, entre mais de sete mil cristãos, distribuídos em 25 aldeias.
O decreto perseguição aos cristãos, de 1833, forçou-o a migrar para o sul da Cochinchina, onde começou uma vida errante e escondida até que foi forçado a se esconder-se no fundo da floresta, alimentando-se de vegetais. Descoberto pelos soldados do rebelde Koi, foi forçado a segui-los até a cidade de Saigon, onde eles se entrincheiraram para se defender das tropas reais. O cerco durou dezoito meses, durante o qual o líder rebelde tentou, em vão, induzi-lo a escrever a vários cristãos para levantá-los contra o rei.
Saigon caiu em setembro de 1835, Marchand foi feito prisioneiro e acusado de ter participado da rebelião. Vãos foram todos os apelos e, aprisionado com outros cristãos, foi arrastado para Hué, para a prisão de Yo-Loang.
Em alguns interrogatórios que se seguiram, a acusação foi renovada e refutada. Portanto, queriam induzi-lo a apostatar pisando na cruz. Nos julgamentos as respostas do mártir eram cada vez mais decididas, mesmo em meio às terríveis torturas com tenazes de fogo.
Dia 30 de novembro de 1835, às cinco horas da manhã, sete tiros de canhão convidaram os moradores de Saigon a assistir à tortura de uma centena de prisioneiros, dentre eles o missionário que havia sido condenado por persistir em sua recusa de renunciar à sua fé. Em meio a insultos e acusações de infâmia, começou a horrível tortura em uma sucessão terrível de mutilações e lacerações até que, não aguentando os golpes, o mártir expirou. Nem mesmo o cadáver foi poupado: após ser esquartejado foi lançado ao mar. Até a cabeça, sobre uma haste, foi primeiro exibida em leilão e lançada ao mar.
Foi beatificado em 27 de maio de 1900, no Vaticano, por Leão XIII.
Sua canonização se deu em 19 de junho de 1988, pelo Papa João Paulo II, também na cidade do Vaticano.

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