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Oração do dia
Meditação do diasábado 31 julho

Martírio de São João Batista, testemunho da verdade

Diante de Pilatos, Cristo proclama que “veio ao mundo para dar testemunho da verdade”. O cristão não deve “envergonhar-se de dar testemunho do Senhor” (2Tm 1, 8). Em situações que exigem a confissão da fé, o cristão deve professá-la sem equívoco, conforme o exemplo de São Paulo diante dos seus juízes. É preciso guardar uma “consciência irrepreensível diante de Deus e dos homens” (At 24, 16).
O dever dos cristãos, de tomar parte na vida da Igreja, leva-os a agir como testemunhas do Evangelho e das obrigações que dele dimanam. Este testemunho é transmissão da fé por palavras e obras. O testemunho é um ato de justiça que estabelece ou que dá a conhecer a verdade: “Todos os fiéis cristãos, onde quer que vivam, têm obrigação de manifestar, pelo exemplo da vida e pelo testemunho da palavra, o homem novo de que se revestiram pelo Batismo e a força do Espírito Santo, com que foram fortalecidos na Confirmação” (Ad Gentes,11, Vaticano II).
O martírio é o supremo testemunho dado em favor da verdade da fé; designa um testemunho que vai até à morte. O mártir dá testemunho de Cristo, morto e ressuscitado, ao qual está unido pela caridade. Dá testemunho da verdade da fé e da doutrina cristã. Suporta a morte com um ato de fortaleza. “Deixai-me ser pasto das feras, pelas quais poderei chegar à posse de Deus” (Rm 4,1).
A Igreja recolheu com o maior cuidado as memórias daqueles que foram até ao fim na confissão da sua fé. São as Atas dos Mártires, as quais constituem os arquivos da verdade escritos com letras de sangue: “De nada me serviriam os atrativos do mundo ou os reinos deste século. Prefiro morrer em Cristo Jesus a reinar sobre todos os confins da terra. Procuro Aquele que morreu por nós; quero Aquele que ressuscitou por nossa causa. Estou prestes a nascer...” (Santo Inácio de Antioquia, Rm 6,1-2).
“Eu Te bendigo por me teres julgado digno deste dia e desta hora, digno de ser contado no número dos teus mártires (...). Tu cumpriste a tua promessa, Deus da fidelidade e da verdade. Por esta graça e por tudo, eu Te louvo e Te bendigo; eu Te glorifico pelo eterno e celeste Sumo-Sacerdote Jesus Cristo, Teu Filho muito-amado. Por Ele, que está contigo e com o Espírito, glória a Ti, agora e pelos séculos sem fim. Amém.” (v. Policarpo, mártir, 14, 2-3).
Catecismo da Igreja Católica
Parágrafos 2471-2474
Exposição da fé católica e da doutrina, 1992

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