Bem-aventurado José Maria Polo Rejón

José María Polo Rejón nasceu em Monachil, na Espanha, no final do século XIX, mais precisamente no dia 28 de fevereiro de 1890. Quando completou 13 anos de idade foi para a cidade de Granada junto com sua família. Sendo a família muito católica, José sentiu o chamado do Senhor e entrou no Seminário. Após terminar os estudos, foi ordenado sacerdote no dia 21 de dezembro de 1918. Transcorreu o tempo de seu ministério trabalhando em algumas paróquias da região: por onde passava granjeava o respeito e admiração sincera de seus paroquianos, já que Padre José demonstrava ter uma personalidade humilde. Com a perseguição promovida pela Guerra Civil espanhola, Padre José demonstrava serenidade, mesmo nos momentos mais difíceis. Percebia que corria um grande risco de perder a vida, chegando mesmo a convidar alguns paroquianos a não virem visitá-lo na igreja: de fato, ele temia que os milicianos pudessem prender e matar as pessoas. Alguns amigos tentavam fazer com que ele saísse da cidade para se proteger, mas ele decidiu ficar com suas ovelhas e com sua mãe idosa. De fato, os temores de todos eram bem fundamentados: no dia 6 de agosto, alguns milicianos chegaram na cidade e começaram a destruir a igreja. Em seguida começaram a “caçar” o sacerdote do lugar. Embora padre José tivesse tentado se esconder, foi descoberto e fuzilado a sangue frio. Seu corpo foi arrastado até a porta da casa paroquial. Dois dias depois, sua mãe faleceu pela dor da perda do filho querido. Os fiéis, diante da morte de seu pároco reconheceram nela sinais de um verdadeiro martírio. Por esse motivo, ao longo dos anos, as procissões religiosas da cidade desviavam o caminho e passavam pelo local onde o corpo de padre José havia sido arrastado. No dia 26 de fevereiro de 2022, a causa da beatificação do grupo de mártires da diocese de Granada se concluiu com a beatificação de treze sacerdotes e dois jovens leigos: Padre José Maria estava nesse grupo.