São Sisto II foi o 24º papa da Igreja Católica e exerceu seu pontificado do ano 257 até o ano 258. Em uma de suas cartas, São Cipriano narra sobre uma perseguição aos cristãos ocorrida no ano 258, ordenada pelo imperador Valeriano. Ao que parece, no ano de 257, o imperador Valeriano havia decretado a proibição do culto cristão em ambientes públicos, restando para a comunidade cristã apenas a opção de se reunir em ambientes privados. Além disso, esse decreto previa que os membros do clero deviam venerar com sacrifícios públicos os deuses do império, quem se negasse a fazê-lo teria a pena do exílio e dos trabalhos forçados. No ano sucessivo, ano do martírio de Sisto, a perseguição se fez ainda mais rigorosa: dessa vez, o Edito do imperador previa a decapitação para bispos, presbíteros e diáconos, além do confisco dos bens da Igreja, incluídos os cemitérios para aqueles que não venerassem os deuses. É Papa Dâmaso (366-384) que nos fornece a informação que São Sisto teria sido surpreendido no cemitério – provavelmente de São Calisto –, enquanto se dedicava ao ensinamento da Palavra. Segundo a narrativa, foi decapitado aí mesmo com seis, dos sete diáconos que existiam nessa época em Roma– Felicíssimo, Agapito, Januário, Magno, Vicente e Estéfano. Seu corpo repousa ainda hoje no cemitério de São Calisto, junto do túmulo de Santa Cecília.
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Papa e mártir (†258)
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