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Bem-aventurado Antonio Bajewski

Sacerdote e mártir (†1941)

CANDLES

U.S. Air Force photo | Staff Sgt. Robert Barnett | Released

Ian Eugeniusz Bajewski nasceu em Vilnus, a capital da Lituânia no dia 17 de janeiro de 1915. Seus pais eram pessoas de posses e procuraram dar uma educação refinada ao único filho. Muito inteligente, o menino se instruía com desenvoltura em todas as matérias, chegando mesmo a aprender fluentemente diversas línguas. Ao final da escola média, o jovem Ian decidiu entrar no seminário maior de Vilnus, mas logo em seguida optou pela Ordem dos Frades Menores Conventuais da Província Polonesa. No dia 1º de setembro de 1934 vestiu o hábito franciscano e tomou o nome de Antônio; um ano depois emitiu seus primeiros votos. A profissão solene ocorreu em 1938 e a ordenação, em 1939. Por causa de sua saúde débil, foi enviado para uma clínica de saúde, situada num bosque, longe de seu convento em Niepokalanów. Foi justamente nesse período, que o conflito da Segunda Guerra Mundial iniciou. Todos os frades que estavam no convento de Niepokalanów foram aprisionados e deportados pela Gestapo, a polícia secreta alemã do regime nazista. Frei Antonio, por estar na clínica, num primeiro momento escapou da prisão, mas logo em seguida foi preso em 1941. Durante a prisão no campo de concentração, Frei Antonio demonstrou grande coragem, confortando seus companheiros, prisioneiros como ele. Com paciência heroica suportava os sofrimentos da prisão. Era comum ouvi-lo dizer: “Estou pregado na cruz junto com o Cristo!”. Depois de ter suportado vários sofrimentos, exausto pelos trabalhos forçados, por fim lhe sobreveio a morte no campo de extermínio, em Auschwitz. Antes de morrer, havia encarregado seu confessor de dizer aos seus confrades de Niepokalanów que morria “fiel ao Cristo e a Maria”.

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