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Santa Luzia

Virgem e mártir (304?)

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Adam Jan Figel | Shutterstock

As histórias sobre Santa Luzia começam descrevendo a visita que ela e a mãe, Eutíquia, fazem ao sepulcro de Santa Ágata. Ao que parece, Eutíquia sofria perdas de sangue, como a hemorroísa do evangelho, que nenhum médico havia conseguido curar. De fato, ao chegarem no local, elas participam na missa e ouvem o evangelho da cura da hemorroísa.

Em seguida, Luzia insta para que a mãe se aproxime do sepulcro de Santa Ágata para poder tocá-lo com grande fé e confiança na cura milagrosa por intercessão da santa mártir. Nesse momento, Luzia é tomada por um sono profundo e tem uma visão: Santa Ágata lhe aparece e afirma a cura de sua mãe e lhe anuncia em seguida que ela, Luzia, seria martirizada dali a pouco, tonando-se a glória da cidade de Siracusa, assim como ela, Ágata, era a glória da cidade de Catânia. Luzia acorda e percebe que sua mãe fora curada.

No retorno para casa, a certo momento, Luzia comunica à mãe seu desejo mais profundo: ela quer se consagrar totalmente ao Cristo. Para obter tal finalidade, ela pede à mãe que lhe conceda seu dote para dele dispor em obras de caridade. Sua mãe, no entanto, tenta dissuadi-la desse propósito. Apesar disso, após se demonstrar bem resoluta, ao final, Luzia consegue convencer sua mãe.

O noivo de Luzia, ao saber que ela desejava se desfazer dos bens, decidiu tomar uma atitude: vai até o governador romano Pascásio e denuncia a religião cristã de sua futura mulher. Diante do fato, o governador a convoca para a submeter a um interrogatório.

Apesar das ameaças e da brutalidade do interrogatório Luzia não se intimidou, com talvez esperasse o noivo: resoluta declarou sua fé cristã sem temer a sentença de morte que disso poderia advir.

O governador diante da insistência da virgem Luzia, a sentencia ao prostíbulo – provavelmente essa sentença visava provocar em Luzia a desistência de sua opção cristã. Segundo os relatos, Luzia se mantém firme: chega a dizer ao governador que sua mente não cederá à concupiscência da carne e, seja qual fosse a violência à qual seu corpo seria submetido contra sua vontade, ela se manteria casta e pura no espírito e na mente. Nesse momento ocorre um milagre: os soldados quando vão arrastá-la para que se cumpra a sentença, Luzia permanece estática: nem o mais forte dos soldados consegue erguê-la do chão.

Exasperado, Pascásio ordena que ela seja decapitada. Luzia, de joelhos, aguarda o golpe de misericórdia e, antes que a espada do algoz separe a cabeça de seu corpo, Luzia profetiza a derrocada do imperador Diocleciano – coisa que ocorrerá logo depois. Santa Luiza é venerada como protetora dos olhos; essa devoção provavelmente deriva do sentido de seu nome, afinal, Luzia, vem de luz, que permite enxergar a realidade.

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