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Bem-aventurada Mariana Biernacka

Mãe de família e mártir (†1943)

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Aaron Burden | Unsplash | CC0

No ano de 1999, o Papa João Paulo II por ocasião de sua visita à sua terra natal, proclamou bem-aventurados 108 mártires vítimas da perseguição contra a Igreja polonesa, surgida durante a ocupação alemã de 1939 a 1945. O preço que o povo polonês pagou pelo ódio racial nazista foi alto: estima-se que cerca de cinco milhões de pessoas morreram assassinadas. Dentro desse número há uma multidão de católicos mártires: leigos, religiosos, membros do clero. A bem-aventurada recordada hoje pela Igreja faz parte desse grupo imenso. Mariana Biernacka nasceu em 1888. Sua família era de cristãos ortodoxos, mas por circunstâncias particulares, passaram a professar a fé na comunidade católica latina. Os laços da jovem Mariana se estreitaram ainda mais à fé católica após ter se casado com Ludwik Biernacki, jovem polonês católico. O jovem casal teve seis filhos. Em seguida, com a morte de seu marido, Mariana foi morar com seu filho Estanislau e sua jovem nora, procurando em tudo ajudar na vida do casal. Seu exemplo de caridade cristã edificava a todos. No dia 1º de julho com a ocupação da cidade onde moravam pelos alemães, sua nora e um de seus netos foram presos: imediatamente a Bem-aventurada Mariana se apresentou para ficar no lugar deles – sua nora estava grávida. A troca foi aceita e Mariana foi enviada para a prisão. No dia 13 de julho de 1943, a bem-aventurada foi morta por fuzilamento. Apesar de sua origem humilde e simples, Mariana, compreendeu como ninguém as palavras do Mestre: “Ninguém tem maior amor do que aquele que entrega a vida por seus amigos”.

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