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Santos Mártires coreanos (AndréKim Taegon, Paulo Chong Hasang e 101 companheiros)

Bispo e Mártir († 305)

MODLITWA

PUWADON SANG | Shutterstock

A Igreja na Coreia, fundada por leigos que conheceram o cristianismo na China, desde seus inícios conheceu a perseguição. No ano 1801, o único padre que existia em todo o país foi executado; mesmo assim a comunidade cristã crescia. No ano seguinte, um edito foi emitido pelas autoridades; nele se ordenada o “extermínio dos cristãos” como solução para sufocar aquilo que era considerado pelas autoridades como uma loucura. Sem padres, os cristãos da Coreia suplicavam continuamente ao bispo de Pequim, e mesmo ao papa, que fossem enviados sacerdotes. Apenas em 1837 foi possível enviar um bispo e dois sacerdotes que, infelizmente, foram martirizados dois anos depois. Uma segunda tentativa ocorreu mais tarde, com a intervenção de André Kim Taegon: com muitos esforços, ele conseguiu introduzir um bispo e um sacerdote na Coreia. Em todo caso, a perseguição à Igreja não cessava. Algumas fontes locais dão a entender que cerca de dez mil cristãos perderam a vida na defesa de sua fé. Apenas em 1882 a liberdade religiosa chegaria a ser decretada. Dos vários mártires, um grupo de 103 foi beatificado e depois canonizado em Seul, por São João Paulo II.
Santo André Kim Taegon nasceu no ano de 1821 numa família nobre e que havia abraçado a fé cristã. Sua casa era uma verdadeira igreja doméstica, pois era frequentada por catecúmenos e neófitos. Ele tinha 15 anos quando um missionário francês o mandou para Macau, para que ele pudesse se preparar para o sacerdócio. Retornou em 1844, já ordenado diácono e começou a preparar a vinda de um novo bispo para a Coreia. Com um grupo de marinheiros foi até Xangai buscar o bispo. Aí chegando, foi ordenado presbítero. Após dois anos, Santo André, a serviço de seu bispo, foi casualmente descoberto e imediatamente foi recolhido ao cárcere. Aí sofreu várias torturas. Finalmente, no dia 16 de setembro de 1846 foi decapitado. São Paulo Chong Hasang, também canonizado nesse grupo de mártires, era leigo e deu grandes testemunhos de uma vida cristã. Por quinze vezes, pelo menos, enfrentou perigos sem fim viajando a pé até Pequim impulsionado apenas pela fé, para buscar ajuda para a comunidade cristã coreana. Durante a duríssima perseguição, um apóstata traiu a comunidade e denunciou São Paulo: aprisionado, enfrentou várias torturas para que abandonasse sua fé cristã. Manteve-se firme até o fim, que ocorreu no dia 22 de setembro de 1839 com sua decapitação. A comemoração no dia 20 de setembro foi decidida por São João Paulo II, pois uma parte consistente do grupo de mártires havia dado seu testemunho de sangue nessa data.

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