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Beato Natal Pinot 

Mártir, († 1794)                      

KOBIETA, BIBLIA

myboys.me | Shutterstock

Nasceu em Angers, França, em 19 de dezembro de1747, sendo o caçula dos 16 filhos de um humilde tecelão. Com os religiosos oratorianos em Angers o menino recebeu uma boa educação.

Em dezembro de 1770, recebeu a ordenação sacerdotal, que fez dele um devoto e bondoso sacerdote diocesano, fazendo um trabalho precioso em sua terra natal.

Nos seus primeiros 10 anos como sacerdote trabalhou como capelão em Bousse (Sarthe) e em Corze. Em junho, de 1781 retornou à cidade episcopal de Angers para terminar seus estudos de teologia, que culminariam em um diploma acadêmico. Durante este tempo, Natal foi capelão no Hospital dos Incuráveis, em Angers. Finalmente, em 6 de fevereiro de 1788, recebeu o título de “Magister Artium”.

Logo depois foi nomeado pároco de Saint-Aubin, em Lauroux-Béconnais, uma paróquia relativamente grande. Ali atuou como um bom pastor, mas apenas por dois anos, pois logo veio a Revolução Francesa. Em 12 de julho de 1791, a Constituição Civil foi aprovada em Paris. Juntamente com outros bravos padres, o padre Natal se recusou a prestar juramento a essa constituição anticlerical. Em sua homilia, durante a missa de 27 de fevereiro de 1791, fez críticas fortes a ela e foi imediatamente denunciado às autoridades. Em 5 de março foi preso e levado para Angers, onde sete dias depois foi proibido de exercer seu ofício.

Diante destes impasses padre Natal foi obrigado a se esconder. Primeiro no Hospital dos Incuráveis, em Angers. Depois de ser procurado lá, por dois anos, viveu errante e fugindo de um lugar para outro. Embora sempre disposto a fugir, clandestinamente, continuou celebrando a Santa Missa e administrando os sacramentos.

Quando os católicos da Vendeia se levantaram brevemente com sucesso contra o regime de terror, o padre Natal pôde retornar à sua paróquia. Infelizmente por pouco tempo, pois de Paris se desfez a revolta dos católicos. Padre Natal teve então que se esconder novamente, e não apenas isso: uma recompensa em dinheiro era oferecida a quem o entregasse – vivo ou morto – à Revolução.

Na noite de 9 de fevereiro de 1794, ele estava se preparando para celebrar a Santa Missa. Todos os preparativos já haviam sido feitos e, estando prestes a anoitecer, um guarda apareceu para fazer uma busca exaustiva no local. Logo ele se escondeu o mais rápido possível em uma caixa, ainda vestido com a alva. Infelizmente, foi descoberto e feito prisioneiro.

Sua vocação sacerdotal, aliada ao fato de ter celebrado a Santa Missa, foram suficientes para declarar a pena de morte e executá-lo no mesmo dia.

Padre Natal Pinot subiu ao cadafalso, vestido de alva e casula. Momentos antes de sua decapitação, ele teve que remover sua casula, mas os fiéis depois colocaram o ornamento nele após a consumação do sacrifício.

Em 21 de outubro de 1926, o Papa Pio XI o beatificou no Vaticano.

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