Benvindo nasceu na cidade de Gúbbio, uma cidade italiana da região da Úmbria, no ano de 1190 no seio de uma nobre família.
Conheceu São Francisco em Gúbbio e se sentiu atraído pela espiritualidade franciscana. Ingressou na Ordem do Frades Menores, em 1222. Desde o início de sua escolha religiosa, ele modelou sua vida seguindo o exemplo de São Francisco. Foi São Francisco quem lhe pediu para ir à Puglia, de onde o Santo de Assis acabara de voltar, para curar e aliviar os sofrimentos dos leprosos. Ele se estabeleceu em Corneto, em Capitanata, em 1224 (hoje uma aldeia rural de Ascoli Satriano). Benvindo pediu e obteve o cuidado dos leprosos: vendo neles o próprio Cristo, procurava aliviar-lhes os sofrimentos, lavando-os e nunca recuando dos casos mais repugnantes ou das tarefas mais humildes. Ele os serviu bem até quando ele próprio estava gravemente doente, e suportou sua enfermidade com grande paciência.
Distinguiu-se também pela contemplação, pelo amor à Eucaristia e pela paciência nas doenças longas e graves. Benvindo levou uma vida exemplar como membro do movimento franciscano: foi totalmente obediente aos seus superiores e não há notícias de que tenha recebido qualquer repreensão.
Faleceu em 27 de junho de 1232 em odor de santidade, cinco anos após a morte de São Francisco de Assis. Operou inúmeros milagres.
O Papa Gregório IX iniciou a causa de beatificação a pedido explícito dos cidadãos de Corneto. A investigação foi interrompida pela destruição de Corneto em 1268 pelas milícias de Carlos I de Anjou. Juntamente com o Convento onde foram enterrados os restos mortais de Benvindo, foi milagrosamente salva uma urna onde estavam enterrados os restos mortais do Beato. As relíquias foram transferidas para a Colegiada de Deliceto, cidade que ainda o venera como padroeiro e guarda a relíquia de um braço do santo.
Em 1697, Benvindo foi proclamado Beato pelo Papa Inocêncio XII.