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Quinta-feira 28 Março |
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Bem-aventurado Antonio Baldinucci

Sacerdote Jesuíta (†1717)

Mulher sentada rezando

M-Production | Shutterstock

Padre Antonio Baldinucci, desde sua juventude era uma pessoa que se adoentava facilmente. Nascido numa família de cinco irmãos – outros dois se tornarão também sacerdotes, como ele – ele acaba por entrar na companhia de Jesus, sonhando ser missionário no Japão ou na China, ou quem sabe ainda, nas Índias. Sua saúde debilitada, no entanto, será o grande entrave para a realização desse sonho. Apesar disso, seus superiores lhe pedem para que ele desenvolva uma missão em sua própria pátria, a Itália, como um pregador itinerante. Ninguém esperava que ele pudesse levar à cabo essa missão, mas, contrariando toda e qualquer expectativa, Padre Antonio se dedica com afinco a essa atividade. Em suas viagens missionárias dentro da Itália, chegará a percorrer até 70 Km ao dia, e isso a pé! Em sua atividade quotidiana, a engenhosidade se aliou à pregação: além de encontrar formas de linguagem que as pessoas mais simples podiam facilmente entender, Padre Antonio levava consigo uma série de elementos que ele utilizava para potencializar as palavras: era comum encontrá-lo com uma caveira debaixo do braço, por exemplo, para alertar a todos sobre o destino último do ser humano. Outros elementos que ele incorporou admiravelmente em suas pregações foram tirados do teatro, como a música e a interpretação. “Paraíso, ó paraíso! Ó tão bela pátria!”. Essa era uma exortação que aparecia quase sempre em suas pregações, inclusive na última que fez no dia 7 de novembro de 1717, quando, por causa de um infarto, ele entrou na casa do Pai. Papa Leão XIII o beatificou em 1893. 

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