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Bem-aventurada Maria Carmen Rendiles Martínez

Fundadora (†1977)

ROSARY

RHJPhtotos | Shutterstock

Terceira de nove filhos, Carmen era filha de Ramiro Antonio e Ana Antônia. Nasceu em Caracas, Venezuela, no dia 11 de agosto de 1903. Para tristeza de seus pais, nasceu sem o braço esquerdo; mas logo a tristeza foi superada pela vivacidade e felicidade da pequena Carmen. Crescendo numa família católica, fez sua primeira comunhão no dia 19 de março de 1911. Logo em seguida, com a idade de 15 anos, sentiu a vocação à vida religiosa. Sua saúde, no entanto, não ajudava muito: doente em seus pulmões, foi viver com uma tia e nesse período aproveitou para viver uma vida escondida em oração e silêncio. Aos 24 anos começou a bater nas portas de alguns conventos tentando ser aceita para a vida religiosa, mas sua condição de portadora de deficiência fazia com que logo fosse rejeitada. Mas sua insistência foi premiada: no dia 27 de fevereiro de 1927 entrou como postulante na comunidade das Servas de Jesus no Santíssimo Sacramento. No dia 8 de setembro do mesmo ano recebeu o hábito religioso e o nome novo de Irmã Maria Carmen. Três anos depois professou seus votos solenes nessa Congregação. Com o passar do tempo se tornou mestra das noviças e, mais tarde, superiora provincial. Com as transformações que iam ocorrendo, Madre Maria Carmen seguiu uma tendência que havia surgido dentro da própria Congregação e obteve a autonomia para a comunidade das Irmãs na Venezuela, mudando o nome para Servas de Jesus. Em 1969 Irmã Maria Carmen foi nomeada superiora geral. Seguiu-se um período de expansão da Congregação com a fundação de novas casas dentro do território venezuelano. Apesar de suas grandes responsabilidades, Madre Maria Carmen não deixava de fazer os trabalhos que diziam respeito à comunidade, até mesmo os mais humildes. Com o passar dos anos, desenvolveu artrite e, em virtude de um acidente de carro em que fraturou as pernas, vivia numa cadeira de rodas. Dedicava-se à contemplação e à adoração eucarística. Morreu em Caracas no dia 9 de maio de 1977, já com fama de santidade. Em 1994 começou o processo canônico. Em 2003, o milagre: A cirurgiã, Dra. Trinette Durán de Branger havia sofrido um acidente: uma descarga elétrica queimara a luva que cobria sua mão e deixado a sequela de uma paralisia em três dedos. Os prognósticos de seus colegas médicos era que não havia muita esperança de recuperar o movimento da mão. Talvez uma operação pudesse diminuir a dor que a Dra. Trinette sentia. Marcada a operação, a médica decidiu ir antes até a capela onde repousavam os restos mortais de Madre Maria Carmen para rezar. Chegando na sala contígua à capela, onde havia um retrato da Madre. Segundo o relato da médica, ao perceber que do retrato da Madre emanava um raio de luz que lhe tocou o lado direito, ela desmaiou por alguns instantes. Ao voltar do desmaio, percebeu que seu braço não doía e que havia recuperado inteiramente o movimento dos dedos. No domingo seguinte, ao ir à missa na capela, ouviu do padre que presidia a notícia que Madre Maria Carmen não tinha um braço desde seu nascimento. Em 2016 a comissão médica da Congregação da Causa dos Santos reconheceu que a cura do braço da médica era inexplicável. Em 2017 Papa Francisco promulgou o decreto de beatificação de Madre Maria Carmen.

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