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Bem-aventurado Ramón Vicente Vargas González

Jovem leigo, mártir (†1927)

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Santo do dia

Durante a perseguição religiosa que ocorreu no México no início do século XX, muitos cristãos testemunharam sua fé no Cristo a ponto de entregar a própria vida. É assim que na diocese de Guadalajara quatro fiéis leigos acabaram sendo assassinados em virtude da sua fé no Cristo. Um desses mártires foi Ramón Vicente Vargas González. Nascido em 22 de janeiro de 1905 numa família de onze filhos, Ramón se distinguia pela cor ruiva de seus cabelos. Seu pai era médico e sua mãe uma mulher profundamente religiosa. A presença marcante dos pais ao longo de sua vida inspirou o jovem Ramon a seguir os passos de seu pai: após terminar seus estudos, decidiu ingressar na faculdade de medicina. Entre seus colegas de turma ele era famoso pelo bom humor e por seu um bom companheiro, além de ser um católico fervoroso – era membro de uma associação católica de jovens. Aos 22 anos, e já próximo de concluir os estudos universitários, recebeu em sua casa um opositor ao regime perseguidor do presidente Plutarco Elias Calles. Vendo em Ramón um jovem cheio de ideais, o convidou para ingressar na guerra “de los cristeros”, mas Ramon gentilmente lhe fez compreender que não tomaria a via da violência. No dia 1 de abril de 1927, sua casa foi invadida por policiais: haviam sido denunciados por terem acolhido um católico que sofria perseguição do regime. Num primeiro momento Ramón conseguiu sair da casa e se refugiar na rua, mas ao se dar conta que seus irmãos seriam presos, retornou e, livremente, se entregou para os policiais. Assim, os três irmãos: Florentino, Jorge e Ramón foram presos e levados para interrogatório. Logo em seguida descobriram que seriam fuzilados por serem católicos. Conduzidos para o local do fuzilamento, Ramón e seus irmãos, fazendo o sinal da cruz, entregaram suas vidas, tombando logo após o som dos disparos das armas dos soldados, com seus corpos crivados de balas – embora, Florentino tenha sobrevivido aos disparos. Seu pai, diante do funeral de seus dois filhos, chegou a exclamar: “Agora eu sei que não condolências que devo receber, mas felicitações: tenho dois filhos mártires!”. Efetivamente, foram beatificados pelo Papa Bento XVI no dia 20 de novembro de 2005.

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