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São Vulfstan de Worcester

Bispo (†1095)

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Em 1012, no condado inglês de Warwich, nascia o pequeno Vulfstan. Sua família era muito devota, de modo que o jovem se sentiu logo inclinado para a vida religiosa. Foi para as abadias de Evesham e Peterborouch para se dedicar à oração. Compreendeu que Deus o chamava para a vida monástica. Voltando para a casa, foi percebendo que as tentações mundanas podiam exercer um forte fascínio sobre ele: um dia, diz a tradição, uma jovem mulher dançou diante dele, para celebrar uma vitória de um dos tantos torneios que se realizavam durante o período medieval. Tomado pela paixão Vulfstan se sentiu tentado na alma. Por esse motivo, para não ficar prisioneiro das paixões do corpo, o santo se refugiou numa moita espinhosa, como forma de mortificar seus sentidos. Com o passar do tempo, seus pais decidiram livremente se separa para que ambos pudessem entrar em seus respectivos mosteiros para seguir uma vida de oração. Diante da decisão dos pais, Vulfstan procurou o bispo de Worcester e, após uma adequada formação, foi ordenado sacerdote. Apesar do ministério ordenado, ele decidiu ingressar definitivamente na vida monástica; para tanto, entrou no mosteiro que se situava ao lado da catedral e aí, por mais de 25 anos desempenhou a função de professor, cantor, sacristão e, ao final, prior. Dedicava-se também à pregação e à severas mortificações, granjeando grande estima de todo o povo. Sua fama alcançou a corte do rei Eduardo III, que instou para que ele assumisse o bispado de Worcester. A contragosto, em virtude de sua humildade, o santo monge obedeceu tornando-se bispo em 1062. Diz-se que suas pregações levavam frequentemente os ouvintes às lágrimas, operando diversas conversões sinceras em meio ao povo. Sempre que podia, visitava o território de sua diocese, distribuindo os bens aos pobres, repreendendo os pecadores e administrando os sacramentos. Embora fosse severo, o povo o amava e o admirava. Em 1094, durante a festa de Pentecostes, Vulfstan foi tomado por uma febre contínua. Compreendendo que a morte se aproximava, se preparou para a sua páscoa. De fato, no dia 20 de janeiro de 1095, após 33 anos de episcopado, ele faleceu santamente. Sua sepultura foi feita na catedral e logo começaram a ocorrer milagres em torno dela. A canonização ocorreu em 1203, sob o pontificado do Papa Inocêncio III. Na iconografia, em geral, ele é representado no momento em que restituiu a vista a uma freira cega por meio do sinal da cruz. Outro episódio milagroso em relação a este santo foi o seguinte: quando o rei Eduardo III falecera, o sucessor não queria reconhecer Vulfstan como o bispo legítimo e Worcester. Diz-se que num ato de humildade, Vulfstan se dirigiu até o túmulo do rei Eduardo, afim de depor o pastoral que havia recebido das mãos do próprio rei. Aí chegando, São Vulfstan enfiou o pastoral na pedra do túmulo com muita facilidade, deixando-o incrustado na pedra. Ninguém, por mais esforços que fossem feitos, consegui remover essa insígnia do santo bispo. Por fim, o rei compreendeu que era vontade de Deus que Vulfstan permanecesse como bispo. De fato, chamado novamente até o túmulo do falecido rei, com toda a facilidade ele foi capaz de retirar da pedra seu báculo e voltar para sua diocese.

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