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São Fernando

Monarca católico espanhol (†1252)

FERDINAND III

Public Domain

São Fernando

O futuro rei Fernando III nasceu no Reino dos Leões, perto de Valparaíso, (Zamora), Espanha, em agosto de 1198. Filho de Alfonso IX, do reino dos Leões e de Berengária, rainha de Castela. Em 1204 o casamento dos seus pais foi anulado pelo papa Inocêncio III por motivos de consanguinidade e Berengária levou os filhos para a corte de Castela.

Quando tinha 11 anos, foi curado de uma grave doença por intercessão de Nossa Senhora. Aos 18 anos, assumiu o trono de Castela. Aconselhado pela mãe, casou-se aos 20 anos com Beatriz, filha do Imperador Filipe, da Suábia. Escrupuloso na observância das leis, era muito condescendente com os ofensores e, graças à sua capacidade de negociação e paciência, foram dissolvidas diversas revoltas.

Naquele tempo, grande parte da Península Ibérica era dominada pelos mouros, muçulmanos fanáticos, que ameaçavam com outras invasões armadas. Eram um espinho no coração da Espanha católica que, inclusive, viu deportados muitos cristãos como  escravos à África. Fernando, com 27anos empreendeu uma campanha contra os árabes, como numa cruzada, incentivado a isso pelas autoridades religiosas. O arcebispo de Toledo, ao encorajar a cruzada, exigiu que os soldados recebessem os sacramentos e levassem vida honesta.

Fernando conseguiu vitórias que se tomaram históricas, como a conquista ou libertação das cidades de Córdoba e de Sevilha, consideradas invencíveis pelos próprios inimigos.

Como rei, Fernando teve administração sábia, prudente e fecunda. Tornou oficial a língua castelhana. Organizou o supremo conselho de Castela mandou compilar um novo código. Favoreceu a fundação de várias universidades, entre as quais, a mais famosa, a de Salamanca (ainda em plena atividade depois de oito séculos). Iniciou a construção das famosas catedrais de Toledo e de Burgos. Protegeu a arte. Promoveu a criação de novos bispados; favoreceu a entrada no reino às dinâmicas Ordens dos Franciscanos e Dominicanos.

Como homem, foi bom marido e pai de família. Teve 13 filhos que educou no santo temor de Deus. Era muito devoto da Santíssima Eucaristia, ficando horas de joelhos em adoração. Nutria especial devoção a Nossa Senhora, cuja imagem carregava sempre consigo, mesmo nas batalhas.

No estilo do seu tempo, era cavalheiro leal, corajoso. Foi um rei sábio, prudente, magnânimo. Chegou à santidade, santificando seu ofício e tarefas terrenas. Sua morte foi muito comovente: se pôs de joelhos para receber o viático, segurou um crucifixo, fez confissão pública dos pecados e se despediu dos filhos com saudáveis conselhos. Era dia 30 de maio de 1252. Foi longamente pranteado por seus próprios súditos.

Foi elevado às honras dos altares no dia 4 de fevereiro de 1671 por Clemente X.

O futuro rei Fernando III nasceu no Reino dos Leões, perto de Valparaíso, (Zamora), Espanha, em agosto de 1198. Filho de Alfonso IX, do reino dos Leões e de Berengária, rainha de Castela. Em 1204 o casamento dos seus pais foi anulado pelo papa Inocêncio III por motivos de consanguinidade e Berengária levou os filhos para a corte de Castela.
Quando tinha 11 anos, foi curado de uma grave doença por intercessão de Nossa Senhora. Aos 18 anos, assumiu o trono de Castela. Aconselhado pela mãe, casou-se aos 20 anos com Beatriz, filha do Imperador Filipe, da Suábia. Escrupuloso na observância das leis, era muito condescendente com os ofensores e, graças à sua capacidade de negociação e paciência, foram dissolvidas diversas revoltas.
Naquele tempo, grande parte da Península Ibérica era dominada pelos mouros, muçulmanos fanáticos, que ameaçavam com outras invasões armadas. Eram um espinho no coração da Espanha católica que, inclusive, viu deportados muitos cristãos como escravos à África. Fernando, com 27anos empreendeu uma campanha contra os árabes, como numa cruzada, incentivado a isso pelas autoridades religiosas. O arcebispo de Toledo, ao encorajar a cruzada, exigiu que os soldados recebessem os sacramentos e levassem vida honesta.
Fernando conseguiu vitórias que se tomaram históricas, como a conquista ou libertação das cidades de Córdoba e de Sevilha, consideradas invencíveis pelos próprios inimigos.
Como rei, Fernando teve administração sábia, prudente e fecunda. Tornou oficial a língua castelhana. Organizou o supremo conselho de Castela mandou compilar um novo código. Favoreceu a fundação de várias universidades, entre as quais, a mais famosa, a de Salamanca (ainda em plena atividade depois de oito séculos). Iniciou a construção das famosas catedrais de Toledo e de Burgos. Protegeu a arte. Promoveu a criação de novos bispados; favoreceu a entrada no reino às dinâmicas Ordens dos Franciscanos e Dominicanos.
Como homem, foi bom marido e pai de família. Teve 13 filhos que educou no santo temor de Deus. Era muito devoto da Santíssima Eucaristia, ficando horas de joelhos em adoração. Nutria especial devoção a Nossa Senhora, cuja imagem carregava sempre consigo, mesmo nas batalhas.
No estilo do seu tempo, era cavalheiro leal, corajoso. Foi um rei sábio, prudente, magnânimo. Chegou à santidade, santificando seu ofício e tarefas terrenas. Sua morte foi muito comovente: se pôs de joelhos para receber o viático, segurou um crucifixo, fez confissão pública dos pecados e se despediu dos filhos com saudáveis conselhos. Era dia 30 de maio de 1252. Foi longamente pranteado por seus próprios súditos.
Foi elevado às honras dos altares no dia 4 de fevereiro de 1671 por Clemente X.

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