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Santa Joana de Valois

Rainha e religiosa (†1505) Comemoração: 4 de fevereiro

CROSS

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Santo do dia

Filha do rei Luís XI da França, a princesa Joana nasceu no dia 23 de abril de 1464 em Nogent-le-Roy. Seu pai ficara decepcionado, pois aguardava – conforme a mentalidade da época, em relação à sucessão do trono – um filho e não uma filha. Joana, com apenas 26 dias, foi destinada pelo pai a ser a futura noiva de seu primo, Luís de Órleans, que tinha então apenas dois anos. Não era muito bonita, além disso, mancava de uma perna. Dessa forma recebe uma educação religiosa, num castelo distante da corte. Durante suas orações chega a ouvir uma voz mística que lhe revela que antes de morrer haveria de fundar uma congregação em honra de Nossa Senhora. Apesar dessas experiências, o pai lhe impõe o casamento. Era uma época em que o casamento era muito mais um negócio de Estado entre as famílias dos governantes que propriamente uma escolha livre. Mesmo assim, Joana obedeceu ao pai e, no dia 8 de setembro de 1476 celebrou suas núpcias com Luís de Órleans. Seu marido a tratava com frivolidade, na verdade ele a odiava e sempre que podia, a humilhava publicamente. Na maior parte das vezes deixava-a numa propriedade distante de si. Apesar disso, o casamento durou 22 anos, quando Luís decidiu fazer um processo de nulidade, pois tinha intenções políticas de se casar com a viúva de Carlos VIII. Apesar dos protestos de Joana, no dia 17 de dezembro de 1498 ela aceita a sentença de nulidade. Havia pensado em seu coração que Deus lhe permitia aquela situação pois desejava dela outras obras. Após o Natal de 1498 ela se torna duquesa de Berry e, em seguida, retorna para seu ducado, conduzindo uma vida de mortificações e de caridade. Lembrando da voz que havia escutado quando menina, Joana entendeu que havia chegado o momento de cumprir a profecia: com a colaboração do Bem-aventurado Padre Gabriel Maria, começou a fundação de uma Congregação Mariana. Poucos anos depois, um pequeno grupo de associava à iniciativa da fundação da Congregação. Sempre com uma saúde frágil, Joana cultivou uma vida de oração e mortificação. No dia 22 de janeiro de 1505 foi atingida por um grave mal-estar. No dia 4 de fevereiro entregou a alma ao Senhor. Seu pequeno convento, algumas décadas depois terá fundações em vários lugares da França. A fama de sua santidade é tão grande que peregrinos começam a visitar seu túmulo, havendo vários relatos de milagres. Seu processo de canonização será bastante longo e culminará com a declaração de santidade pronunciada solenemente pelo Papa Pio XII em 28 de maio de 1950.

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