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Bem-aventurado Domingos (Iturrate Zubero) do Santíssimo Sacramento

Sacerdote Trinitário (†1927)

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Antoine Mekary / ALETEIA

Santo do dia

Três meses antes de sua morte, padre Domingos do Santíssimo Sacramento escrevia a um amigo: “alguns, o Senhor os quer consigo na flor da idade, a outros, ele os reserva para grandes obras e também para grandes méritos. O que importa é cumprir os desenhos de Deus e que em tudo se faça a sua vontade”. Em seguida, com apenas 26 anos de idade, Padre Domingos entregava sua alma a Deus. Nascido no dia 11 de maio de 1901 no bairro pobre de Biteriño de Dima (Bilbao, Espanha), seus pais eram pessoas muito piedosas e que passaram sua fé ao pequeno Domingos. Com dez anos de idade ele fez sua Primeira Comunhão, mas desde os três anos de idade tinha o hábito de se confessar a cada mês, conforme o costume daquela região. De ânimo dócil, nunca ofereceu grande problemas aos pais: frequentava a escola, ajudava os pais nos trabalhos e gostava muito de ir às aulas de catecismo. Distinguiu-se tanto nisso, que o pároco o encarregou de ensinar as crianças menores o catecismo. Como boa parte dos bascos, Domingos tinha uma inclinação para a ira, mas procurava combater esse sentimento que muitas vezes o incomodava. A participação na missa frequente foi amadurecendo nele a convicção que Deus o chamava para ser padre. Teve que enfrentar a contrariedade de seu pai, mas estando firme em sua decisão, obteve ao final a bênção de seus pais para entrar no seminário. Entrou no Colégio dos Padres Trinitários, uma Congregação que tem sua origem na Idade Média, mas foi se desenvolvendo conforme as necessidades e as dificuldades de cada época. Entre altos e baixos, é apenas no final do século XIX é que os Padres Trinitários começam a ter uma nova primavera, com o surgimento de novas casas e com um apostolado dedicado aos fiéis e às missões. Domingos, durante seu noviciado passou por uma grande crise, colocando em dúvida até mesmo sua vocação, mas, com a ajuda de Nossa Senhora, a quem ele havia se confiado, no dia 14 de dezembro de 1918 fez a profissão temporária. Nesse momento ele reencontrou a paz interior. Em 1919, oi enviado para estudar em Roma e em 1922 terminou seus estudos em filosofia na Universidade Gregoriana. Nesse mesmo ano faz seus votos perpétuos e continua a estudar a teologia. Em 1925 é ordenado presbítero em Roma, na basílica dos Doze Apóstolos. Cultiva o desejo de partir missionário para terras longínquas, por isso chegará a falar com o Provincial para que ele pudesse abrir uma missão para a Ordem ou na África ou na América Latina. Mas, em vista de suas qualidades, os superiores o nomearam para outro trabalho: Mestre dos estudantes trinitários. Em 1926, Padre Domingos sentiu os primeiros sintomas da tuberculose, doença muito comum naquela época. Foi enviado para uma localidade campestre, na esperança que o ar puro pudesse lhe fazer bem. Mas, infelizmente, seu quadro clínico só piorou. Foi enviado para a Espanha e, depois de ter consultado vários médicos, compreendeu que devia aceitar a vontade de Deus sem se rebelar. Morreu no dia 8 de abril de 1927 no convento de Belmonte, Espanha: imediatamente as pessoas intuíram que em Padre Domingos habitava o dom da santidade. De fato, durante o seu processo de beatificação, foram apresentados cerca de 2500 testemunhos de curas atribuídas à sua intercessão. No dia 30 de outubro de 1983, Papa João Paulo II o beatificou.

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