Já não são dois, mas uma só carne...
A primeira comunhão é a que se instaura e desenvolve entre os cônjuges: em virtude do pacto de amor conjugal, o homem e a mulher “já não são dois, mas uma só carne” e são chamados a crescer continuamente nesta comunhão através da fidelidade quotidiana à promessa matrimonial do recíproco dom total. [...]. A comunhão conjugal caracteriza-se não só pela unidade mas também pela sua indissolubilidade: “Esta união íntima, já que é dom recíproco de duas pessoas, exige, do mesmo modo que o bem dos filhos, a inteira fidelidade dos cônjuges e a indissolubilidade da sua união”. É dever fundamental da Igreja reafirmar vigorosamente [...] a doutrina da indissolubilidade do matrimónio: a quantos, nos nossos dias, consideram difícil ou mesmo impossível ligar-se a uma pessoa por toda a vida e a quantos, subvertidos por uma cultura que rejeita a indissolubilidade matrimonial e que ridiculariza abertamente o empenho de fidelidade dos esposos, é necessário reafirmar o alegre anúncio da forma definitiva daquele amor conjugal, que tem em Jesus Cristo o fundamento e o vigor
São João Paulo II
Familiaris consortio, 19.20
Primeiro Papa polonês da história.
Seu pontificado foi o terceiro mais longo da história (1920-2005).