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Bem-aventurada Liduína Meneguzzi

Religiosa (†1941)

Bíblia, com Antigo Testamento e Novo Testamento

4Max | Shutterstock

Na Província italiana de Pádua, no dia 12 de setembro de 1901 nasceu uma menina que recebeu na pia batismal o nome de Elisa ngela. Seus pais são modestos camponeses da região e desde pequenina sente-se como que atraída pela igreja da aldeia: todos os dias vai a missa e, quando chega na idade, vai fazer o catecismo. À noite, com seus pais e irmãos, o costume é a reza do terço quotidiano. Dada a situação econômica da família, com 14 anos vai trabalhar fora, como doméstica nas casas e nos hotéis da região. Quando completa 25 anos deixa tudo para se tornar freira: ingressa na Congregação das Irmãs de São Francisco de Sales. Recebe o nome de Irmãs Liduína e começa a viver sua vida de religiosa fazendo os serviços mais humildes. Sempre contente, sempre disponível; por esse motivo se torna uma espécie de confidente e diretora espiritual das moças do colégio onde trabalha no apostolado. Em seu coração brota o desejo de se tornar missionária: após alguns pedidos, em 1937, a Congregação a envia para a Etiópia. Uma vez no país estrangeiro, Irmã Liduína busca se inserir na sociedade tão diferente daquela que ela estava acostumada. Logo, sua bondade e seu trabalho de enfermeira vão abrindo portas. Com a guerra, o hospital onde trabalha, se torna hospital militar. Começa a antender os soldados feridos no campo de batalha. Uma força e uma paz transparecem dela a ponto de os soldados a desejarem sempre perto da cabeceira: dela recebem não só os cuidados dos remédios para o corpo, mas também aqueles remédios para alma. Durante os bombardeios da cidade, sua caridade se torna heroísmo: testemunhas a viram correr para as ruínas, ainda sob bombardeio, para retirar os feridos dos escombros. Sua ação caridosa está dirigida a todos, europeus, muçulmanos, coptas, pagãos… Apenas uma coisa pôde pará-la: um tumor que a consumiu e a levou à morte com apenas 40 anos de idade: ao saberem de sua morte, no dia 2 de dezembro de 1941, todos, cristãos, muçulmanos choraram pela perda desse anjo em suas vidas. Foi beatificada em 2002, deixando claro com seu testemunho que o ecumenismo e o diálogo entre as religiões só se fazem autenticamente se baseados no sólido fundamento do amor.

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