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Bem-aventurado Henrique Kaczorowski

Sacerdote e mártir (†1942)

Nossa Senhora

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São João Paulo II no dia 13 de junho de 1999 beatificou em Varsóvia um grupo de 108 mártires que receberam a palma da vitória durante a perseguição que eclodiu contra a Igreja na Polônia durante a ocupação nazista ocorrida entre 1939 e 1945. Dentro desse grupo numeroso há integrantes do episcopado, sacerdotes, religiosos e leigos. Quase todos sofreram torturas, maus tratos e a prisão nos campos de concentração. Conforme os casos, a morte adveio por meio da câmara de gás, decapitação, fuzilamento, enforcamento ou por surras e golpes desferidos pelos guardas dos campos de concentração. No dia 6 de maio a Igreja faz memória de dois desses mártires poloneses: Henrique Kaczorowski e Casimiro Gostynski, ambos sacerdotes. Aqui traremos apenas a vida do Bem-aventurado Padre Henrique: ele nasceu no dia 10 de outubro de 1888; ao atingir os vinte anos de idade, entrou no seminário e, em 1913, foi para a Academia de Teologia de Petersburgo com o objetivo de aprofundar seus estudos em teologia. Foi ordenado presbítero no dia 13 de junho de 1914. Infelizmente teve que deixar os estudos em virtude da Primeira Guerra mundial, mas passada a tormenta do conflito armado, retomou os estudos, obtendo o grau de doutor em teologia no ano de 1922. Voltando para sua cidade, foi encarregado de lecionar teologia moral no seminário da diocese; mais tarde tornou-se reitor do liceu episcopal e reitor do seminário diocesano. Com o estouro da Segunda Guerra Mundial – que começa com a invasão da Polônia – sua cidade foi ocupada pelos soldados alemães. Padre Henrique permaneceu no seminário junto com outros professores para continuar com as aulas. De fato, aí será aprisionado e conduzido para o campo de concentração de Dachau. Após um longo tempo de fome e de trabalhos forçados, em 1942 foi destinado à “ala dos inválidos”, ou seja, daqueles que não podiam mais trabalhar em função de doença ou de exaurimento físico. No dia 6 de maio de 1942 foi levado para a câmara de gás: aí morreu junto com outros prisioneiros. Segundo testemunhas, padre Henrique, antes de ser conduzido para seu destino fatal, disse: “Tomemos das mãos de Deus aquilo que toca a nós. Rezem por nós, para que possamos ser fortes e nós também rezaremos por vocês lá do céu. Deus esteja convosco!”.

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