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São Domingos Sávio

Padroeiro dos coroinhas (†1857)

SÃO DOMINGOS SAVIO

Wikipedia | Domínio Público

São Domingos Sávio

Nascido aos 2 de abril de 1842 em Riva de Chieri, na região italiana de Turim, Domingos era o segundo dos dez filhos que o casal, Carlos e Brígida, tiveram. Seu pai ganhava a vida como ferreiro. Em 1848 começou seus estudos, e na igreja paroquial da aldeia, Domingos recebeu a primeira comunhão no dia 8 de abril de 1849. Tinha apenas sete anos e nessa ocasião fez seu projeto de vida por meio de quatro propósitos: confissão frequente com a comunhão; santificação dos dias festivos; amizade com Jesus e Nossa Senhora; antes morrer que cometer pecados. Embora a dureza da vida já se fizesse sentir para o pequeno Domingos, ele nunca perdia o ânimo. Todos os dias percorria a pé uma distância de 15 quilômetros para ir à escola. Algumas vezes lhe perguntavam se ele não tinha medo de fazer isso sozinho. Sua resposta: “Medo nenhum! Eu não estou sozinho: tenho o anjo da guarda que me acompanha!”. Certa vez, numa manhã fria de inverno, enquanto os alunos esperam o professor, alguns meninos, por brincadeira, encheram a estufa de pedras e neve. Uma vez descoberta a brincadeira, o professor fica bravo e pergunta quem tinha sido o autor da travessura. Dois meninos (os autores da brincadeira), injustamente, acusam Domingos. Ele, por sua vez, não se defende. O professor aplica-lhe então o castigo com severidade. No dia seguinte, ao descobrir que não tinha sido Domingos a fazer aquela travessura, o professor lhe pergunta: “Porque você não me disse que era inocente?”. Domingos lhe respondeu dizendo que o menino que fizera aquilo já era culpado de outras faltas, e certamente ele teria sido mandado embora da escola. Ele Domingos esperava ser perdoado. Além disso, ele “pensava em Jesus… também ele foi castigado injustamente…”. Mais tarde, esse professor (padre Cugliero) o apresentaria a Dom Bosco, o grande santo de Turim. Entre Dom Bosco e Domingos houve logo entendimento e Domingos tornou-se seu grande colaborador: “Eu sou o tecido, e o senhor (Dom Bosco) seja o alfaiate: faça um belo traje para o Senhor!” – dizia Domingos. Certo dia, a mãe de Dom Bosco – mamma Margherita – viera para visitar e ajudar seu filho em seus muitos afazeres com os jovens que ele recolhia pelas estradas. Após algum tempo, disse a Dom Bosco: “Você tem muitos jovens bons, mas nenhum supera o bom coração e a boa alma de Domingos Sávio. Eu o vejo sempre rezando, ficando na igreja mesmo depois dos outros; todo dia tira um tempinho do recreio para visitar o Santíssimo Sacramento. Está na igreja como um anjo que mora no paraíso”. Assim era a vida de Domingos. Mas, passado algum tempo, ainda na flor de sua juventude, ele adoeceu. Voltou para casa. Já intuía algo. De fato, no dia 9 de março de 1857, com o agravar da doença, Domingos morreu nos braços de seus pais. Antes de morrer consolou sua mãe dizendo: “Mamãe, não chore, eu vou para o paraíso”. Fixando o olhar morreu, dizendo: “Que coisa mais linda eu estou vendo!”. Em 1954 o papa Pio XII canonizou são Domingos Sávio, que se tornou o mais jovem santo não mártir a ser canonizado pela Igreja.

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