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São João Gabriel Taurin Dufresse

Bispo e mártir (†1815)

COMMUNION OF SAINTS

© José Luiz Bernardes Ribeiro | CC BY-SA 4.0

Santo do dia


João Gabriel Taurin nasceu em 8 de dezembro de 1750 na localidade de Lezoux, França. Ao frequentar a escola da paróquia, pela primeira vez ouviu falar das Missões Estrangeiras de Paris. Um de seus professores chegou a partir para a China e esse fato terá tido um efeito duradouro sobre o pequeno João Gabriel. De fato, mais tarde ele ingressa no seminário e, em 1774, já ordenado diácono, pede e obtém a permissão de entrar no Seminário das Missões Estrangeiras. Em 1775 é ordenado presbítero e no final desse mesmo ano, ele pôde realizar o desejo longamente acalentado: no dia 4 de dezembro de 1775 parte como missionário para a China. Em 1776 ele tenta entrar no interior da China, deixando Macau e se travestindo de chinês, mas é descoberto e preso em Pequim. Em seguida será liberado. Tendo aprendido relativamente bem o idioma chinês, foi enviado para o norte da China, mas nova perseguição surge e novamente é preso. No entanto, consegue escapar da prisão e encontrar abrigo na casa de alguns cristãos amigos. Afastando-se dessa área turbulenta, foi para Chengdu, mas novamente será preso e enviado para a capital, Pequim. Prisioneiro junto com outros missionários, padre João Gabriel foi submetido a um intenso e doloroso interrogatório. Depois do pouco tempo, tanto o Padre João Gabriel como os demais missionários foram liberados, mas com a proibição de por os pés novamente na região de Sichuan. Apesar dessa proibição, alguns poucos anos depois ele retorna à região. Após vários trabalhos – batizou inúmeras pessoas, ministrou os sacramentos e visitou vária comunidades cristãs chinesas – foi ordenado Bispo coadjutor e, no ano seguinte, Vigário Apostólico de toda a região do Sichuan. Em 1803, Dom João Gabriel organizou um sínodo e incentivou fortemente vocações autóctones, do momento que a autoridade francesa não incentivava o envio de missionário franceses para a China. Os trabalhos de Dom João Gabriel, no entanto, apenas aumentavam: por ano cerca de dois mil chineses eram batizados. A situação política na China muda novamente e, a partir de 1805, explode nova perseguição aos cristãos: Dom João Gabriel deve fugir e viver na clandestinidade, até que em 1815 ele foi preso pela enésima vez. Desta vez, porém, foi condenado à morte: esta sobreveio-lhe por meio da decapitação no dia 14 de setembro de 1815. Seus restos mortais atualmente se encontram na cripta da igreja do Seminário das Missões Estrangeiras, na rua DuBac. São João Paulo II o canonizou, junto com outros, no dia 1 de outubro de 2000.

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