É o primeiro mártir de nacionalidade coreana: nascido na Coreia, em 1571, viveu sua juventude sem ter notícias do cristianismo. Apesar disso, buscava Deus em seu coração, com todas suas forças: chegou a viver como eremita numa gruta. Por ocasião da invasão da Coreia pelos japoneses, Caio foi preso e levado para o Japão como prisioneiro. Deus, no entanto, havia disposto de outra maneira. O navio que conduzia os prisioneiros naufragou: Caio sobrevive e consegue chegar até a costa, onde um neófito cristão japonês o acolhe. Após um breve período, decide levar Caio até seus catequistas, que eram missionários jesuítas. Por meio desse contato, conhece a fé cristã, que logo o encanta: pede para receber o batismo e se torna um catequista apaixonado e ajudante dos missionários. Por vezes o chamavam de “o pequeno apóstolo”. Quando o Japão começou a se fechar para os cristãos e houve a perseguição, Caio foi preso e lhe foi ordenado não mais fazer catequeses para os neófitos. Apesar de poder escapar facilmente renegando a fé, o catequista Caio, com tranquilidade e convicção disse que não poderia renegar sua fé, pois era necessário obedecer primeiro a Deus que aos homens. Foi então condenado à morte. A execução ocorreu em Nagasaki, no dia 15 de novembro de 1624. Amarrado com uma corda, ele foi colocado próximo a um braseiro, para assá-lo, pouco a pouco… Morreu em meio a terríveis tormentos, agradecendo ao Senhor de tê-lo trazido da Coreia para ser mártir em Nagasaki. Foi beatificado pelo Papa Pio IX em 1867, juntamente com outros 204 mártires do Japão.
Bem-aventurado Caio da Coreia
Mártir (†1624)

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