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Solenidade da Anunciação do Senhor          

Solenidade

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Antoine Mekary | ALETEIA

No Oriente, em meados do século VI, esta festa era celebrada no dia 25 de março. Depois, também em Roma, a partir do século VII. Por ser uma festa, que diz respeito ao Senhor Jesus e à sua entrada na história, a nova disposição litúrgica preferiu comemorá-la com o título de “Anunciação do Senhor”, para diferenciá-la da festa popular da Anunciação de Maria. A solenidade da “Anunciação do Senhor” é uma festa natalina, embora não seja celebrada na época de Natal, porque aconteceu nove meses antes do Nascimento de Jesus. Ela recorda a Encarnação do Senhor no seio de Maria e dá início a uma nova História. É interessante notar que Deus não enviou o anjo a Jerusalém, ao Templo, mas à Galileia, uma região desprezada, por ser refúgio de pagãos descrentes. Ele o envia a Nazaré, uma cidade nunca mencionada no Antigo Testamento.

Com a Anunciação, Maria reflete, dialoga consigo mesma e com o anjo; por isso, pergunta qual o significado e como tudo aquilo iria acontecer. Maria não entra em pânico e não se deixa levar pela emoção. Pelo contrário, demonstra coragem diante de algo inédito e mantém a prudência. Assim, à luz de Deus, ela avaliou tudo e decidiu.

São Paulo VI no sexto parágrafo da Exortação Apostólica Marialis Cultus de 02 de fevereiro de 1974, estabeleceu o nome “Anunciação do Senhor” para a Solenidade de hoje:

“Para a solenidade da Encarnação do Verbo, no Calendário romano, com motivada decisão, foi reatado o título antigo ‘Anunciação do Senhor’. No entanto, a celebração era e continua a ser festa, conjuntamente, de Cristo e da Virgem Maria: do Verbo que se torna ‘filho de Maria’ (Mc 6,3) e da Virgem que se torna Mãe de Deus. Relativamente a Cristo, o Oriente e o Ocidente, nas inexauríveis riquezas das suas Liturgias, celebram tal solenidade em memória do ‘fiat salvífico’ do Verbo Encarnado, que ao entrar no mundo disse: ‘Eis-me, eu venho… para fazer, ó Deus, a tua vontade’ (Hb 10,7; Sl 39,8-9). Comemora-se o início da Redenção e da indissolúvel e esponsal união da natureza divina com a humana, na única Pessoa do Verbo. Relativamente a Maria, por sua vez, é celebrada como festa da nova Eva, virgem obediente e fiel, que, com o seu ‘fiat’ generoso (cf. Lc 1,38), se torna, por obra do Espírito Santo, Mãe de Deus, mas ao mesmo tempo também, Mãe dos viventes, e, ao acolher no seu seio o único Mediador (cf.1Tm 2,5), verdadeira Arca da Aliança e verdadeiro Templo de Deus; ademais, em memória de um momento culminante do diálogo de salvação entre Deus e o homem, e em comemoração ao livre consentimento da Santíssima Virgem e do seu concurso no plano da Redenção”.

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