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São Vigílio

Bispo e Mártir (†405)

CHURCH

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Vigílio era de origem romana, apesar de ter se estabelecido em Trento. Na documentação que temos de sua vida já o encontramos como bispo de Trento. Foi nomeado por Santo Ambrósio, então bispo de Milão, que à época exercia autoridade no norte da Itália. Quando Vigílio foi nomeado bispo (na última década do século IV), Sirício era o 38° Papa da Igreja de Roma e um enérgico defensor da primazia romana entre toda a comunidade cristã. (Naquela época, de fato, escrevendo ao bispo de Tarragona da Espanha, ele declarou firmemente: “O próprio apóstolo Pedro sobrevive no bispo de Roma”). Deixou Ambrósio supervisionar o norte da Itália, onde a estrutura cristã estava longe de se consolidar. Vigílio, por sua vez, foi o terceiro bispo de Trento e havia lugares importantes de seu território que ainda não haviam sido evangelizados. Como não dispunha de cristãos preparados para fazer uma boa evangelização e recorreu a Santo Ambrósio em busca de bons missionários. Ambrósio enviou para ele os orientais Sisínio e os dois irmãos Mártiro e Alessandro da Capadócia (região da atual Turquia).
Depois de dez anos de trabalho missionário, uma tragédia ocorreu. Uma discórdia em Sanzeno, entre os seguidores dos antigos cultos pagãos e um cristão que se negava a venerar Saturno, acabou colocando parte da população contra os três missionários, auxiliares de Vigílio. Eles foram mortos e queimados. Mesmo diante dessa fatalidade, Vigílio não mudou seu comportamento. Humildemente, perdoou as pessoas que cometeram tais atrocidades e recolheu as relíquias dos mártires missionários, enviando-as para Constantinopla, onde São João Crisóstomo os recebeu e em Milão, onde foram recebidos por São Simpliciano, sucessor de Santo Ambrósio. O seu lema sempre fora “vencer sucumbindo”, por isso não esmoreceu, aplicando-o durante toda a sua vida sacerdotal.
O bispo Vigílio morreu no dia 26 de junho de 405. Segundo uma antiga tradição sobre seu martírio, ele teria sucumbido após ter recebido alguns coices de cavalo, no Vale Rendena. Como não foi socorrido, agonizou até a morte.
Suas relíquias mortais estão sob a guarda da catedral da diocese de Trento, onde são veneradas no dia de seu trânsito.

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