Diego Delso | CC BY-SA 4.0
[big_first_char_text]Os cristãos chineses, por muitos séculos e até nos dias atuais, têm sido vítimas de perseguições violentas que atingiram um ápice no ano de 1900, com a assim chamada “revolta dos Boxers”. Na metade do mês de junho esses revoltosos atingiram Shenxian, vicariato apostólico chinês confiado aos cuidados pastorais dos Jesuítas.
No dia 29 de junho de 1900, chegaram soldados ao vilarejo de Dujiadun, na província chinesa do Hebei, e mataram duas mulheres que afirmaram serem cristãs; elas não hesitaram em professar sua fé católica: a leiga casada, Maria Du Tianshi (51 anos) e sua filha Madalena Du Fengju (19 anos). Elas nasceram na região de Shenxian e quando foram descobertas no local em que estavam escondidas foram retiradas com coronhadas de fuzil e, em seguida, foram martirizadas. Madalena Du Fengju foi enterrada ainda agonizante.
Foram milhares as vítimas da perseguição naquele período e os Jesuítas consideraram oportuno manter viva a memória destas intrépidas testemunhas da fé. Recolheram então o material que se pôde encontrar sobre a vida delas e em 28 de maio de 1948 foi aberta a causa de canonização do grupo denominado “Leon-Ignace Mangin e 55 companheiros”.
A cerimônia da beatificação foi presidida pelo Papa Pio XII em 17 de abril de 1955 e a canonização de todo o grupo que compreende 120 mártires chineses de várias épocas ocorreu durante o Grande Jubileu de 2000, no dia 01 de outubro, pelo Papa São João Paulo II.
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