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São Paulo VI

262º Papa da Igreja Católica (†1978)

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Giovanni Battista Montini nasceu em Concesio, província e diocese de Brescia, em 26 de setembro de 1897 e foi batizado quatro dias depois de seu nascimento.
Recebeu a Primeira Comunhão aos dez anos, dia 6 de junho de 1907, e a Confirmação quinze dias depois. No mesmo ano, com sua família, foi recebido em audiência privada pelo papa Pio X: foi sua primeira viagem a Roma.
Desde outubro de 1916, Giovanni Montini frequentou o seminário de Brescia de fora, graças a uma dispensação especial do bispo. Em 30 de novembro de 1919, recebeu a tonsura e foi ordenado, em 29 de maio de 1920. No dia seguinte, celebrou sua Primeira Missa no Santuário da Madonna delle Grazie, manifestando o “transporte e a contínua vertigem de admiração ao me ver marcado por Deus”.
Mudou-se para Roma em novembro de 1920 onde estudou na Universidade Gregoriana, na Universidade de Roma e na Pontifícia Academia Eclesiástica. O seu talento levou-o a uma carreira na Cúria Romana, na administração do Vaticano.
Em 1937 foi nomeado Substituto para Assuntos Correntes pelo Cardeal Pacelli, o Secretário de Estado da Santa Sé no papado de Pio XI. Quando Pacelli foi eleito como Papa Pio XII Montini manteve o cargo de Secretário. Em 1944, passa a trabalhar diretamente com o Sumo Pontífice. Com Pio XII trabalhou diariamente por 24 anos. Durante a Segunda Guerra Mundial, foi chefe do Gabinete de Informação do Vaticano para procurar prisioneiros e soldados e civis desaparecidos.
Em 1 de novembro de 1954, foi nomeado arcebispo de Milão e consagrado em 12 de dezembro. Escolheu o lema arquiepiscopal “In nomine Domini” (em nome do Senhor).
Em 1958, apesar de ainda não ser cardeal, recebeu vários votos a favor no conclave que acabou por eleger o Papa João XXIII, sucessor de Pio XII. No consistório de 1958, João XXIII elevou-o finalmente à dignidade cardinalícia.
Na sequência da morte do Papa João XXIII, foi eleito Papa em 21 de junho de 1963, sendo o primeiro Papa a viajar de avião. Fez viagens, entre outros locais, a Jerusalém, Índia, à ONU, ao Santuário de Fátima (Portugal), Turquia, Colômbia, Suíça, Uganda, Filipinas e Austrália. Concluiu o Concílio Vaticano II, começado por Papa João XXIII e implementou posteriormente suas reformas e medidas inovadoras que visavam renovar a Igreja Católica.
Promulgou a Encíclica Humanae Vitae, sobre a regulação da natalidade, documento que veio a se constituir num marco decisivo da Doutrina Moral da Igreja nas questões sobre aborto, esterilização sexual e regulação da natalidade por métodos artificiais e cuja doutrina, ali explicitada, serviu de base para vários documentos pontifícios posteriores ao tratarem do tema da família, da ética conjugal e da bioética.
Durante seu pontificado, o Papa Paulo VI beatificou 60 candidatos aos altares em 39 cerimônias. O grupo mais numeroso é o dos 24 mártires da Coréia. Promulgou 82 canonizações em 19 cerimônias. Destacam-se os 22 mártires do Uganda e os 40 mártires dos séculos XVI e XVII na Inglaterra e no País de Gales. Dois candidatos aos altares, Leonardo Murialdo e Charbel Makhlouf, também foram ambos beatificados e canonizados por ele.
Concedeu o título de Doutor da Igreja a Santa Teresa de Ávila e Santa Catarina de Sena primeiras mulheres a obterem tal qualificação.
Faleceu na residência papal de Castel Gandolfo na noite de domingo, 6 de agosto de 1978, festa da Transfiguração, depois de ter recebido o Viaticum, enquanto recitava a oração do Pai Nosso.
Foi beatificado em 19 de outubro de 2014, na Cidade do Vaticano, pelo Papa Francisco e pelo mesmo Papa foi canonizado em 14 de outubro de 2018.

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