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Mártires da Uganda [São Carlos Lwanga e companheiros]

Mártires

kobieta modli się na plaży, zwrócona w stronę morza

Joshua Reddekopp | Unsplash CC0

Na África do século XIX vivia a tribo dos Bugandas, uma tribo provavelmente oriunda dos Banto, provenientes da Etiópia. Dedicavam-se ao pastoreio e à agricultura, sendo também conhecidos pela valentia em tempos de guerra. A evangelização chegou por volta de 1875 nas terras dos Bugandas. Apesar da simpatia por parte do rei e das conversões, havia a concorrência do islamismo, que dividia o coração do rei. Por fim ele acabou se inclinando para o islamismo. Apesar disso, o cristianismo continuava se desenvolvendo com muitas conversões. Com o sucessor do rei Suma, seu filho Mwanga, houve inicialmente maior incentivo e uma relação com o cristianismo. Porém, ciúmes dentro da corte e a vida dissoluta de Mwanga foram pouco a pouco minando o início dessa boa relação. Aos poucos Mwanga foi nutrindo um verdadeiro ódio pelos cristãos. Em um acesso de furor convocou seus pajens cristãos e, com uma lança envenenada, foi ferindo um a um, condenando-os à morte certa. Ao saber dessa notícia, o restante dos pajens, ainda catecúmenos, foram imediatamente batizados e se apresentaram perante o rei. Condenados por sua pertença ao cristianismo, foram amarrados e conduzidos até o lugar das execuções: como o lugar era distante, foram brutalmente torturados ao longo da estrada. Após dois dias de viagem, chegaram ao lugar onde foram queimados vivos, um a um: todos os jovens, no momento do martírio, elevaram suas vozes ao céu entre cantos, lamentos e orações. Apenas três deles foram poupados e serviram como testemunhas no processo de canonização.

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