Eram duas irmãs que viviam na Roma imperial no século III. Com o aprofundamento das perseguições contra os cristãos, seus namorados, por temor, negaram a fé no Cristo. Desse modo esperavam escapar da fúria das autoridades romanas; além disso, na expectativa de salvar suas namoradas, eles tentaram de todos os modos convencer Santa Rufina e Santa Segunda a abandonarem também a fé cristã. Mas as duas jovens irmãs não quiseram negar sua fé. Diante da firmeza das duas e de suas constantes negações às investidas dos dois namorados, eles, foram aos poucos sendo tomados pela raiva. No auge de seus descontentamentos, eles rumaram até as autoridades romanas para denunciá-las. As duas irmãs acabaram sendo presas e, assim como acontecera com tantos mártires daquela época, Rufina e Segunda foram submetidas a intensos interrogatórios. Apesar de ameaças e de propostas para que as duas apostatassem de sua fé cristã, ambas se mantiveram firmes. Diante disso, foram condenadas à morte: Rufina foi decapitada; Segunda, foi assassinada com golpes de bastão. Seus corpos foram abandonados para que os animais dos campos pudessem devorá-los, mas uma matrona cristã piedosa chamada Plautila recolheu seus restos mortais. O bosque onde foram martirizadas foi chamado posteriormente de “Silva cândida” em homenagem aos mártires cristãos que aí perderam suas vidas. Desde o IV século, a memória dessas duas mártires romanas foi honrada com a construção de uma pequena igreja.
Santas Rufina e Segunda
Mártires (†260 aprox.)

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